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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/03/2018 | Cidade
Legislativo aprova convocação da Sabesp
Legislativo aprova convocação da Sabesp
Audiência deve debater corte no fornecimento de água a Mauá e dívida da Sama com estatal

A Câmara de Mauá aprovou requerimento para convocação de representante da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para prestar esclarecimentos a respeito do fornecimento de água para a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá).

O pedido, feito pelo vereador Chiquinho do Zaíra (Avante), teve aprovação de todos os vereadores. Apesar disso, a data para a audiência ainda não foi definida.

Na opinião do parlamentar, o requerimento tem o objetivo de esclarecer uma possível redução da vazão da água para o município. “Começou a faltar água em muitos bairros da cidade e a situação está preocupante. Antes o problema era só nos locais mais altos, mas agora temos recebido reclamações de muitos lugares”, explicou.

Outro ponto que será discutido na reunião, segundo Chiquinho, é o pagamento feito mensalmente pela Sama para a Sabesp. “O último levantamento que tivemos daria R$ 200 mil de uma fatura de R$ 5 milhões. Não sabemos o critério desse pagamento e queremos esclarecer isso”, pontuou o vereador.

Para o líder de governo, o parlamentar Fernando Rubinelli (PDT), a questão passa pela discussão da dívida da Sama, que já foi judicializada. “A Sabesp cobra dívida de R$ 2 bilhões por uma cobrança da água a R$ 1,87 o metro cúbico, que seria a segunda mais cara do mundo. É uma empresa que tem capital aberto e com esse valor alto diminui o fornecimento e inviabiliza que a Sama pague. O governo mantém diálogo e não podemos abrir mão do que achamos justo. Nem a Sabesp pensa em fazer isso”, analisou.

Em 2017, Sabesp e Sama tentaram negociar uma forma de abater a dívida da autarquia com a estatal paulista. Uma hipótese estudada foi a gestão compartilhada da água no município.

O prefeito Atila Jacomussi (PSB) propôs o pagamento, de forma escalonada, da fatura integral emitida pela empresa estadual pela venda da água no atacado – atualmente deposita, em média, 4% das mensalidades. Pelo plano, a Sama iniciaria pagando 20% do total da conta e aumentaria esse índice gradualmente até chegar aos 100%, o que ocorreria apenas em 2023. Essa proposta, porém, foi rejeitada pela Sabesp.

Por Humberto Domiciano - Diário do Grande ABC
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