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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/10/2010 | Cidade
Leblon assume ônibus de Mauá dia 30
O Grupo Leblon assumirá a operação de 18 linhas do transporte público de Mauá no dia 30 de outubro, um sábado. Isso se a empresa conseguir adequar o sistema de bilhetagem eletrônica, principal entrave para que os ônibus entrem em circulação. A empresa tem até 17 de novembro para oferecer o serviço.

Para adequar o sistema de bilhetagem eletrônica, que hoje é feito pela Autran, a Leblon contratou outra empresa, mas ainda não divulgou qual. Em coletiva de imprensa, a empresa curitibana informou que nas últimas semanas de outubro será feita adequação nas máquinas que leem as tarjas magnéticas, para que o cartão utilizado atualmente pelo usuário seja decodificado tanto nos ônibus operados pela Viação Cidade Mauá, do Grupo Baltazar, quanto pelos novos coletivos.

O sistema da empresa contratada pela Leblon é diferente do atual e, para que funcione, será feita a interoperabilidade, que é a capacidade de um sistema interagir e se comunicar com outro. A Autran foi procurada pela Leblon para prestar o serviço, mas não fechou contrato. A questão da bilhetagem é o principal argumento judicial do Grupo Baltazar para impedir que a empresa de transportes curitibana entre em operação.

Imbróglio - O contrato entre e Leblon e Prefeitura foi assinado em maio deste ano. Desde então a operação das 18 linhas, que são exploradas pela Viação Januária, pertencente também ao empresário Baltazar de Souza, emperrou em recursos judiciais e agora na questão da bilhetagem. Todos os recursos judiciais das empresas que concorreram com a Leblon até agora foram recusados pela Justiça.

A frota da Leblon compreende 75 carros titulares e outros 11 reservas. Os veículos são novos e equipados com câmera e sistema de monitoramento, além de elevador e espaço interno para cadeirantes.

Fiscalização - Em agosto deste ano, a Secretaria de Mobilidade Urbana colocou em funcionamento o Resama (Regulamento de Sanções e Multas de Mauá), pelo qual as obrigações das empresas de transporte são regulamentadas, fiscalizadas, notificadas e as empresas punidas, caso não cumpram as exigências.

De lá para cá, 30 notificações de descumprimento de horário das linhas já foram protocoladas pela secretaria. A empresa tem 10 dias para recorrer da notificação e, se provada irregularidade, terá de pagar à Prefeitura R$ 500 de multa.

“Não adianta termos um plano de operação do transporte público, se esse plano não é executado. Compete ao poder público fazer isso. A população, que paga pelo serviço, precisa ter garantias, e terá”, disse o secretário de Mobilidade Urbana, Renato Moreira dos Santos.

De acordo com pesquisa feita pela secretaria, descumprimento de horário é a reclamação mais recorrente. Das 176 reclamações feitas por usuários das 28 linhas operadas pela Viação Cidade Mauá, 109 (62%) se referem a atrasos. Das 18 linhas operadas pela Viação Januária, descumprimento de horário está entre os maiores problemas, e a linha alvo de maior reclamação dos passageiros é uma das que registram maior demanda, a Zaíra 5, que deverá ser assumida pela Leblon.

Por Carol Scorce - ABCD Maior
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