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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/10/2014 | Cultura
Leandro Hassum diz que tentará se reinventar após redução de estômago
Ele lança 'O candidato honesto' e recebe 2 convites para filmes por semana.

Ator rendeu R$ 98,8 milhões em bilheterias; lista mostra cifras do humorista.


É uma piada das mais manjadas dizer que se o filme é brasileiro (e de sucesso), certamente tem Wagner Moura, Selton Mello, Lázaro Ramos ou Rodrigo Santoro no elenco. Não é bem assim. Parece até que Leandro Hassum sacode a barriga ao som do tilintar de uma caixa registradora imaginária. O ator de 41 anos, nascido em Niterói (RJ), é o que mais faturou em bilheterias recentes. Com seus últimos quatro filmes, rendeu quase R$ 100 milhões.

"Esse é um dado que você está me passando que eu nem sabia. Nem sabia que estava vendendo tanto bilhete assim. Tem pintado projetos legais e que têm dado certo", diz Leandro Hassum, em entrevista ao G1. Como protagonista de "Até que a sorte nos separe 1 e 2", "Se puder... dirija!" e "Vestido pra casar", o ator conquistou um público de 9 milhões. Nesta quinta-feira (2), lança "O candidato honesto", que aproveita a época de eleições para satirizar campanhas políticas.

É mais uma parceria do ator com o diretor Roberto Santucci e o roteirista Paulo Cursino. "Esse filme surgiu de um papo numa mesa em Las Vegas, quando a gente estava filmando 'Até que a sorte'. E deu o maior tesão de fazê-lo".

O ator conta que o personagem João Ernesto, um corrupto convicto que só diz a verdade por conta de uma mandinga feita por sua avó, foi o mais difícil de sua carreira. "A gente teve que achar um meio termo entre colocar opinião e graça no filme, e ser um pouco imparcial. Senão o filme vira algo de levantar bandeira para partido, e nossas opiniões políticas. Os personagens desse filme podem ser de qualquer partido. É uma mistura de vários políticos".

Antes coadjuvante em quatro filmes da Xuxa e com uma ponta em "Muita calma nessa hora" (2010), Hassum revelou-se o rei da comédia em "Até que a sorte nos separe", em 2012, que ganhou uma sequência logo no ano seguinte. Cerca de 7 milhões de pessoas viram ambas. "Foi meu primeiro protagonista no cinema e com o pé mais do que direito", o ator se vangloria.
Leandro Hassum em 'Até que a sorte nos separe'

Ao divulgar "Até que a sorte nos separe 2", o ator — que tira a camisa e mostra o corpo em diversas cenas — brincou: "Esta barriga e este rego de fora já pagaram um bocado de conta lá em casa". Semana passada, ele anunciou durante o programa "Encontro com Fátima Bernardes" que fará uma cirurgia de redução de estômago no mês que vem.

"Nunca tive problema e continuo não tendo problema em ser gordo. O problema é a saúde. Estou ficando mais velho e começou a me incomodar. A vaidade vem junto. Agora que eu não vou ter a barriga para pagar a conta, vou ter que achar outra coisa. É bom que a gente se reinventa. Ser ator é bom por isso e acho que vai ser uma fase nova na minha vida. Estou ansioso por isso. Não vejo a hora de fazer", afirma. A terceira parte de "Até que a sorte nos separe" começa a ser filmada em 2015 e deve ser a primeira aparição de Hassum mais magro nos cinemas.
Leandro Hassum em 'Até que a sorte nos separe 2'

Em agosto, meses antes de "O candidato honesto", o ator lançou outra comédia. "Vestido pra casar" arrecadou R$ 14,6 milhões e foi visto por mais de 1 milhão de pessoas em um mês. "O que eu vejo em gráficos é que a partir do momento que o cinema nacional começou a ter protagonistas, principalmente nas comédias, começamos a tomar o mercado do cinema americano. As comédias americanas não chegaram mais aos números que chegavam depois que as brasileiras passaram a fazer sucesso. Isso mostra que o público está cada vez mais valorizando o que é nosso", avalia.

Hassum conta que essa "melhor fase de sua carreira" mudou o valor de seu cachê. "Antes, não chegava tanto convite assim. Agora, eu recebo pelo menos dois convites por semana para fazer cinema. Essa é uma nova batalha. Avaliar melhor os projetos e escolher o que quero fazer. Fazer coisas que acho que realmente são importantes".

Comediante mais próximo do sucesso de Hassum, Fábio Porchat arrecadou R$ 84,1 milhões em dois anos. Em 2012, protagonizou "Totalmente inocentes", visto por 500 mil pessoas. No ano seguinte, lançou "Vai que dá certo", "O concurso" e "Meu passado me condena". Juntos, somaram mais de 7 milhões de espectadores.

Somando os últimos quatro longas dos rostos mais conhecidos do cinema nacional, os números são mais fracos. Selton Mello faturou apenas R$ 37,2 milhões, sendo que sua melhor bilheteria foi "A mulher invisível" (2009). Com Luana Piovani seminua, Selton fez R$ 20,5 milhões. Wagner Moura bateu recordes com "Tropa de elite", mas escolheu protagonizar longas menos comerciais. Com "O homem do futuro", "A busca", "Serra pelada" e "Praia do futuro", arrecadou R$ 20,9 milhões. Seu melhor resultado foi em "O homem do futuro", em que faz par romântico com Alinne Moraes, que somou R$ 11, 4 milhões.

Lázaro Ramos teve seu auge com "O homem que copiava" (2003), visto por 600 mil pessoas e com R$ 4,6 milhões de bilheteria. Rodrigo Santor faz tempo que não lança um grande sucesso de público no Brasil. Seu último filme como protagonista, "Heleno" (2011), fez apenas R$ 1 milhão de bilhteria.

Por Letícia Mendes - G1, em São Paulo
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