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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/12/2014 | Cidade
Lava Jato não preocupa Donisete Braga
O interesse da Odebrecht, investigada pela Operação Lava Jato, da PF (Polícia Federal), em arrematar a PPP (Parceria Público-Privada) para gestão da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) não preocupa o prefeito Donisete Braga (PT), que disse que prosseguirá “normalmente” com os trâmites.

Aliados do prefeito têm recomendado que ele trave o processo para evitar constrangimentos e desgaste da imagem do governo e colocam a hipótese de a Odebrecht sair vitoriosa do processo e ser declarada inidônea pelo governo federal. “Quem disse isso não conversou comigo. O processo foi iniciado muito antes da Operação Lava Jato, que não tem nada a ver com a Prefeitura de Mauá. Quero acelerar esse processo e assinar logo o contrato”, rebateu o petista.

Donisete evitou comentar a possibilidade da investigada pela Lava Jato ser declarada inidônea. “Não posso tratar uma situação que ainda não está colocada, que não aconteceu. Uma empresa inidônea não vai atuar em Mauá.”

A ideia da PPP foi formatada pela própria Odebrecht, que já detém concessão para gerir os serviços de esgoto da cidade, por meio de processo de manifestação de interesse aberto pela Prefeitura. Se a empreiteira não vencer a concorrência, terá de ser ressarcida pela produção do projeto administrativo. O prazo estipulado, em audiência pública, pelo secretário de Governo, Edílson de Paula (PT), para lançar o edital da disputa é até dia 15.

A proposta é que a PPP ofereça investimento de R$ 153 milhões para recuperação da rede de distribuição de água, que tem perdas de 46% em decorrência de vazamentos e ligações clandestinas. “Vamos seguir o processo com todo o cuidado e transparência. Queremos chegar à média nacional de perda de 20%. Seria ruim se não fizéssemos essa PPP”, argumentou o prefeito.

Mauá também discute lançar outra PPP de interesse da Odebrecht: a construção de uma usina de incineração de lixo, a ser instalada no Polo Petroquímico de Capuava, divisa com Santo André. A empreiteira manifestou interesse em apresentar proposta para novo modelo de destinação de resíduos sólidos, já que o aterro sanitário privado da Lara tem vida útil de mais dez anos.

Apesar de não ter tido nenhum de seus diretores executivos presos pela PF, a empresa de Marcelo Odebrecht, maior construtora do País, é investiga na Lava Jato com um inquérito particular. Segundo depoimento à Justiça do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, a companhia teria repassado recursos ilícitos do executivo Márcio Faria.

Por Gustavo Pinchiaro - Diário do Grande ABC
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