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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/05/2012 | Veículos
Land Rover mantém plano de construção de fábrica no Brasil
Novos Discovery 4 e Range Rover Sport chegam na próxima semana.

BMW também avalia instalação de fábrica; Mazda adia planos.

A Land Rover lança na próxima semana os novos Discovery 4 e Range Rover Sport 2012 3.0 Diesel SDV6, que trazem como principal novidade o novo câmbio automático de 8 velocidades. De acordo com o presidente da montadora do Brasil, Flávio Padovan, a meta é aumentar cada vez mais a presença da marca no mercado brasileiro, que deve receber dois modelos totalmente novos até o fim do ano. A consolidação no mercado brasileiro das atividades da marca britânica, sob administração da indiana Tata, vai culminar na construção de uma fábrica no país.

“O plano da construção da fábrica no Brasil continua, nós estamos em constante negociação com o governo”, afirma Padovan, que ressalta a necessidade de estabilização da situação no país após as impactantes mudanças do mercado com o novo regime automotivo.

“O plano da construção da fábrica no Brasil continua, nós estamos em constante negociação com o governo"Flavio Padovan, presidente da Land Rover do Brasil“Sob o chapéu da Land Rover, negocio a fábrica com o governo. Sob o chapéu da Abeiva, negocio uma medida que alivie o peso do IPI”, afirma Padovan, que também é presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores. Segundo Padovan, a promessa do governo é de que até o fim do mês seja anunciado um pacote de ajuda para os importados. De acordo com o presidente da Land Rover, nenhuma empresa está repassando ao consumidor o reajuste total do IPI.

Por causa das dificuldades em reajustar os preços de acordo com o IPI atual, especialmente pelo impacto negativo na percepção do consumidor, a Land Rover afirma que só divulgará os preços do Discovery 4 e do Range Rover Sport 2012 na semana que vem.

BMW também conversa, Mazda adia
Outra montadora que precisou adiar os planos de instalação de fábrica no país por causa das incertezas geradas pelo novo regime automotivo foi a BMW. O CEO da BMW, Norbert Reithofer, afirmou no início deste mês, no entanto, que a planta deverá ser construída, mas não arrisca uma data.

A unidade fabril ficará em Curitiba, no Paraná. Pelo novo regime automotivo, a partir de 2013 apenas os veículos produzidos no Brasil terão descontos no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). A fábrica brasileira da BMW faz parte da meta global de vendas de 2 milhões de veículos por ano a partir de 2016. No ano passado, o grupo conseguiu vender 1,67 milhão de unidades.

A japonesa Mazda também adiou os planos de comercialização de veículos no país. Mas não foi somente o novo regime automotivo brasileiro e a mudança do acordo com o México que influenciaram a decisão: a crise na Europa e os desastres naturais que aconteceram no ano passado – terremoto e tsunami no Japão e enchentes na Tailândia — também influenciaram. No caso da Mazda, a fábrica será instalada no México para fornecer veículos para toda a América do Sul.

Mesmo sem ter iniciado as operações no país, há mais de um ano a Mazda já faz parte da Abeiva. A estreia do primeiro carro no Brasil estava prevista para o início de 2013, como havia afirmado ao G1, durante o Salão de Tóquio do ano passado, Kotaro Minagawa, do departamento de planejamento global da montadora japonesa.

Sem fábrica, Porsche defende cotas
Por atender a um nicho de mercado e, assim, ter baixo volume de vendas, a Porsche não pretende construir fábrica no país. No entanto, a empresa é fortemente afetada pela alta do IPI, de acordo com Marcel Visconde, presidente da Stuttgart Sportcar, importadora oficial da Porsche. Segundo ele, o ritmo de vendas vai diminuir neste ano.

“No ano passado tivemos um recorde histórico de vendas, de 1.134 unidades. Esperamos queda para este ano”, diz Visconde. Segundo ele, a solução para o problema, já que não compensa a instalação de uma fábrica no Brasil, seria a criação de cotas para as marcas de nicho. “Hoje, o nome do jogo é fazer fábrica aqui”, lamenta o empresário.

Por Priscila Dal Poggetto - G1, em São Paulo
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