DATA DA PUBLICAÇÃO 22/02/2013 | Turismo
Lago de águas azuis a 2°C é um dos lugares mais frios para mergulhar
Silfra, na Islândia, tem visibilidade de 100 metros abaixo da superfície.
Local fica entre dois continentes e tem escassa vida aquática.
Um paraíso do mergulho, com águas que mesclam tons intensos de verde e azul, tão claras que a visibilidade excede 100 metros abaixo da superfície. O cenário lembra Caribe, mas se trata de um lugar a milhares de quilômetros dali.
Localizada na Islândia, a 45 minutos da capital, Reykjavik, a Lagoa de Silfra é um dos lugares mais frios do mundo para mergulhar. A temperatura da água, de apenas 2°C, não desencoraja os turistas que vão até lá para lá.
Nadar ou mergulhar por lá é um pequeno choque para a pele, mas uma experiência incrível para os olhos. A surpreendente claridade, e talvez a vontade de desbravar águas subárticas, transformaram Silfra em um lugar popular para esse esporte normalmente associado com lugares tropicais.
Outro atrativo é o turista poder contar para os amigos que nadou entre dois continentes. Silfra é uma fissura que fica em Thingvellir, um vale que foi formado à medida que as placas tectônicas continentais da Europa e da América do Norte lentamente se separaram.
Para quem pratica snorkel, a atividade em Silfra dura de 30 a 40 minutos. Mais do que isso e a água gelada passa a machucar o rosto. As roupas especiais cobrem tudo, menos a face e as mãos.
Mas a parte mais fria da jornada é na superfície. Não há ambientes para trocar de roupa, e é preciso ir até um estacionamento onde venta bastante.
Outra desvantagem é a escassa vegetação e os poucos peixes que nadam nas águas transparentes. Mergulhadores que apreciam a abundante vida aquática e a palheta de cores dos corais de outros lugares às vezes reclamam dessa lacuna de Silfra.
Banheiro para vikings
Thingvellir tem também importância histórica para os islandeses. Clãs de vikings escolheram o vale para celebrar suas assembleias anuais a partir do ano 930, formando o primeiro parlamento do mundo.
Nessa época, as águas do lugar tinham uma função bem menos atrativa: eram usadas como banheiro pelos vikings.
O vale é parte de uma rota quase obrigatória pelo "Círculo Dourado" de maravilhas naturais do país, que inclui ainda a cachoeira de Gullfoss e o campo termal de Geysir.
Local fica entre dois continentes e tem escassa vida aquática.
Um paraíso do mergulho, com águas que mesclam tons intensos de verde e azul, tão claras que a visibilidade excede 100 metros abaixo da superfície. O cenário lembra Caribe, mas se trata de um lugar a milhares de quilômetros dali.
Localizada na Islândia, a 45 minutos da capital, Reykjavik, a Lagoa de Silfra é um dos lugares mais frios do mundo para mergulhar. A temperatura da água, de apenas 2°C, não desencoraja os turistas que vão até lá para lá.
Nadar ou mergulhar por lá é um pequeno choque para a pele, mas uma experiência incrível para os olhos. A surpreendente claridade, e talvez a vontade de desbravar águas subárticas, transformaram Silfra em um lugar popular para esse esporte normalmente associado com lugares tropicais.
Outro atrativo é o turista poder contar para os amigos que nadou entre dois continentes. Silfra é uma fissura que fica em Thingvellir, um vale que foi formado à medida que as placas tectônicas continentais da Europa e da América do Norte lentamente se separaram.
Para quem pratica snorkel, a atividade em Silfra dura de 30 a 40 minutos. Mais do que isso e a água gelada passa a machucar o rosto. As roupas especiais cobrem tudo, menos a face e as mãos.
Mas a parte mais fria da jornada é na superfície. Não há ambientes para trocar de roupa, e é preciso ir até um estacionamento onde venta bastante.
Outra desvantagem é a escassa vegetação e os poucos peixes que nadam nas águas transparentes. Mergulhadores que apreciam a abundante vida aquática e a palheta de cores dos corais de outros lugares às vezes reclamam dessa lacuna de Silfra.
Banheiro para vikings
Thingvellir tem também importância histórica para os islandeses. Clãs de vikings escolheram o vale para celebrar suas assembleias anuais a partir do ano 930, formando o primeiro parlamento do mundo.
Nessa época, as águas do lugar tinham uma função bem menos atrativa: eram usadas como banheiro pelos vikings.
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