DATA DA PUBLICAÇÃO 04/09/2007 | Veículos
Kombi: jovem e moderna aos 50
Amada ou não, a Kombi consegue completar 50 anos de produção no País sem perder mercado. Primeiro veículo fabricado pela Volkswagen do Brasil, a linha foi implementada em São Bernardo em 1957, em meio às obras da fábrica, que seria inaugurada somente dois anos depois. Agora, é única no mundo.
A produção continua manual e conta com 322 funcionários. Atualmente, o mais antigo é João Gonçalo de Oliveira. O reparador de veículos trabalha há 28 anos na produção da cinqüentona. “Da linha da Kombi eu não saio”, afirma.
Hoje, a Kombi representa 7,2% do segmento de veículos comerciais leves. Em unidades, vende mais que Palio Weekend, se for comparar com um modelo de passeio. De janeiro até a primeira quinzena de agosto, foram vendidas 14.009 unidades.
Idéia - A Volkswagen precisava de um veículo que fosse útil em diversas funções, não somente como meio de locomoção. Assim, o holandês Ben Pon desenvolveu na década de 40 um produto que unia o conjunto mecânico do Fusca com os atributos de um veículo de carga leve.
A idéia justifica o nome: Kombi vem do alemão Kombinationfahrzeug, que significa ‘veículo multiuso’ ou ‘veículo combinado.’ A produção do modelo começou na Alemanha em 1950.
Versões - A fábrica brasileira já produziu desde modelos a diesel até flex. Mas as versões não se limitam ao tipo de combustível. Para exportar para os mercados como Jamaica e Indonésia, por exemplo, recebeu direção no lado direito.
A última versão lançada pela Volks foi em 2005, em função da explosão de vendas dos veículos flexíveis. A nova Kombi recebeu motor 1.4 8V Total Flex, arrefecido a água, que desenvolve potência de 78 cv a 4.800 rpm com gasolina e 80 cv com álcool na mesma rotação, e é 30% mais econômico que o antecessor refrigerado a ar, segundo a montadora.
Custo-benefício e falta de concorrentes mantêm essa lenda viva que, de tão inconfundível, nem nome na carroceria tem.
Das feiras à prevenção de doenças
Imaginar uma utilidade para a Kombi não é difícil. Mas a função que a presidente da ONG Barong encontrou passa longe daquela imagem de figurante de feiras. Para Marta Mcbritton, a Kombi é personagem principal no combate a DSTs (Doença Sexualmente Transmissível) e Aids.
O veículo foi transformado em uma unidade móvel de distribuição de camisinhas e de informações sobre sexo. “A Kombi foi doada por uma outra ONG. A gente reformou todo o veículo. Custou muito caro. Até porque, dois dias depois de ser homologada pelo Inmetro pegou fogo, provavelmente pela colocação equivocada do sistema a gás”, conta Marta.
Ano 1995, nas cores verde e laranja, circula pelas ruas com uma camisinha gigante no teto. O condutor, Denis Scotti, que coordena o trabalho de campo, reclama um pouco do banco mas, em compensação, se diverte com a reação das pessoas. “Todo mundo fica abismado”, ri.
A produção continua manual e conta com 322 funcionários. Atualmente, o mais antigo é João Gonçalo de Oliveira. O reparador de veículos trabalha há 28 anos na produção da cinqüentona. “Da linha da Kombi eu não saio”, afirma.
Hoje, a Kombi representa 7,2% do segmento de veículos comerciais leves. Em unidades, vende mais que Palio Weekend, se for comparar com um modelo de passeio. De janeiro até a primeira quinzena de agosto, foram vendidas 14.009 unidades.
Idéia - A Volkswagen precisava de um veículo que fosse útil em diversas funções, não somente como meio de locomoção. Assim, o holandês Ben Pon desenvolveu na década de 40 um produto que unia o conjunto mecânico do Fusca com os atributos de um veículo de carga leve.
A idéia justifica o nome: Kombi vem do alemão Kombinationfahrzeug, que significa ‘veículo multiuso’ ou ‘veículo combinado.’ A produção do modelo começou na Alemanha em 1950.
Versões - A fábrica brasileira já produziu desde modelos a diesel até flex. Mas as versões não se limitam ao tipo de combustível. Para exportar para os mercados como Jamaica e Indonésia, por exemplo, recebeu direção no lado direito.
A última versão lançada pela Volks foi em 2005, em função da explosão de vendas dos veículos flexíveis. A nova Kombi recebeu motor 1.4 8V Total Flex, arrefecido a água, que desenvolve potência de 78 cv a 4.800 rpm com gasolina e 80 cv com álcool na mesma rotação, e é 30% mais econômico que o antecessor refrigerado a ar, segundo a montadora.
Custo-benefício e falta de concorrentes mantêm essa lenda viva que, de tão inconfundível, nem nome na carroceria tem.
Das feiras à prevenção de doenças
Imaginar uma utilidade para a Kombi não é difícil. Mas a função que a presidente da ONG Barong encontrou passa longe daquela imagem de figurante de feiras. Para Marta Mcbritton, a Kombi é personagem principal no combate a DSTs (Doença Sexualmente Transmissível) e Aids.
O veículo foi transformado em uma unidade móvel de distribuição de camisinhas e de informações sobre sexo. “A Kombi foi doada por uma outra ONG. A gente reformou todo o veículo. Custou muito caro. Até porque, dois dias depois de ser homologada pelo Inmetro pegou fogo, provavelmente pela colocação equivocada do sistema a gás”, conta Marta.
Ano 1995, nas cores verde e laranja, circula pelas ruas com uma camisinha gigante no teto. O condutor, Denis Scotti, que coordena o trabalho de campo, reclama um pouco do banco mas, em compensação, se diverte com a reação das pessoas. “Todo mundo fica abismado”, ri.
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