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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/11/2010 | Informática
Kinect aponta para o futuro da computação, dizem especialistas
Imagine que você queira ver na televisão as fotos que tirou no celular. É só fazer um simples gesto: mover sua mão da telinha do telefone em direção à telona da sala de estar. Pronto.

Para passar de uma foto para outra, basta mexer a mão no ar da direita para a esquerda e vice-versa (você também pode usar o pé ou a cabeça, se preferir).

Para dar um zoom em um detalhe de uma fotografia, é só afastar uma mão da outra.

Assim, sem cabos, sem configurações difíceis e sem encostar em botões ou telas.

Depois do Kinect, esses ti­pos de interação com dispo­sitivos eletrônicos devem se tornar comuns nos próximos anos, afirmam especialistas.

Isso significa, entre outras coisas, que está cada vez mais próxima a realização do sonho nerd de usar interfa­ces futurísticas como as vis­tas em "Minority Report - A Nova Lei" (2002), filme de Steven Spielberg baseado na obra de Philip K. Dick e estre­lado por Tom Cruise.

"O Kinect é para as interfa­ces multitoque o que o mou­se foi para o DOS", diz James McQuivey, analista de estra­tégia de produtos de consu­mo da Forrester, referindo-se ao sistema baseado em li­nhas de comando, suplanta­do pelas interfaces gráficas.

Segundo McQuivey, o Ki­nect representa "uma forma nova e dramaticamente na­tural de interagir não apenas com a TV e com computado­res, mas com toda máquina que conceberemos no futu­ro". Ele aposta que, em dez anos, 70% dos lares terão es­se tipo de tecnologia (leia aqui).

Comandos de voz

A possibilidade de jogar sem controles, usando o cor­po inteiro, acabou por ofus­car um pouco outro recurso importante do Kinect: o de comandar o videogame usando a voz.

A funcionalidade, que já se encontra em celulares com Android, por exemplo, deve se expandir ainda mais para outros tipos de dispositivo.

"A experiência do Kinect é tão cativante que eu me pego olhando para meus outros eletrônicos com desprezo", escreveu Seth Schiesel, críti­co de videogame do "New York Times". "Não quero ter que de­corar os números dos canais. Por que não posso apenas di­zer 'DirecTV, CNN' ou 'Di­recTV, Fox'? Por que não pos­so dizer 'aparelho de som, rá­dio' ou 'aparelho de som, iPod'?".

Por Rafael Capanema - Folha Online, São Paulo
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