DATA DA PUBLICAÇÃO 05/09/2016 | Cidade
Keiper inicia demissão de 300 funcionários em Mauá
Parte dos trabalhadores foram notificados em frente à fábrica e os demais receberão telegrama com a notificação da demissão. Foto: Andréa Iseki
Trabalhadores aguardam pagamento da rescisão nos próximos 10 dias
A Keiper iniciou processo de demissão dos cerca de 300 trabalhadores que operavam na linha de produção de bancos direcionados à Volkswagen. Parte dos funcionários que estava em frente à fábrica recebeu o comunicado nesta quinta-feira (01/09) e os demais serão notificados por meio de telegrama. Agora, a preocupação da categoria é receber os pagamentos rescisórios no prazo máximo de 10 dias.
Na última semana, as empresas estiveram reunidas e houve a sinalização de interesse da montadora em adquirir os itens em estoque na Keiper que seriam direcionados à Volks antes do rompimento do contrato no início de agosto, no entanto um impasse deixa os funcionários receosos.
“Essa verba seria direcionada para o pagamento das rescisões, mas parece que a Keiper está cobrando o triplo do valor antes previsto no contrato e a montadora não vai aceitar dessa maneira. O que nos resta é aguardar o prazo e, se os trabalhadores não receberem corretamente, vamos entrar com uma ação na Justiça contra a Keiper”, apontou o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Adilson Torres dos Santos, o Sapão.
QUEM FICA
Após as demissões, a fábrica ainda mantém aproximadamente 120 funcionários que atendem outras montadoras, como Mitsubishi e Toyota. O sindicato da categoria irá solicitar reunião com a Keiper na próxima semana para esclarecer o futuro deste pessoal, uma vez que existe possibilidade de a empresa unificar as duas plantas, de Mauá e Araçariguama (SP), ou caminhar para o fechamento total da unidade no ABCD.
Nesta terça-feira (30/08), a Volkswagen iniciou a retirada dos ferramentais em comodato na fornecedora. Por meio de nota, a montadora informou que “o processo de recuperação dos ferramentais continua em curso” e complementou, ainda, que “está trabalhando fortemente focada para restabelecer o ritmo normal de sua produção, possibilitando a retomada do funcionamento de toda a cadeia produtiva e a tranquilidade dos mais de 100 mil trabalhadores das empresas fornecedoras, subfornecedoras, da sua rede de concessionários e de seus clientes, além dos cerca de 18 mil empregados da Volkswagen do Brasil”.
A reportagem não conseguiu efetuar contato com os representantes da Keiper.
HISTÓRICO
O imbróglio entre as duas empresas ocorre há mais de um ano, com problemas na negociação de preços e fornecimento dos itens, mas foi intensificada no início deste mês de agosto, quando a Volkswagen anunciou oficialmente o encerramento dos contratos junto ao Grupo Prevent – que multinacional alemã proprietária de dezenas de empresas, entre elas a Keiper, Fameq, Cavelagni e Mardel.
Na tentativa de reverter a decisão, os trabalhadores realizaram diversos atos em frente à fábrica e, inclusive, chegaram a ocupar as vias do Rodoanel, em Mauá.
Por meio de nota, a Volkswagen reiterou que “rescindir os contratos e recorrer à justiça para reaver os ferramentais de sua propriedade foi a última alternativa, após o descumprimento de 11 acordos comerciais estabelecidos com o Grupo Prevent desde março de 2015, quando tiveram início as interrupções de fornecimento que geraram a perda de produção de aproximadamente 140 mil veículos em mais de 150 dias de paralisação nas fábricas da empresa.
A Keiper iniciou processo de demissão dos cerca de 300 trabalhadores que operavam na linha de produção de bancos direcionados à Volkswagen. Parte dos funcionários que estava em frente à fábrica recebeu o comunicado nesta quinta-feira (01/09) e os demais serão notificados por meio de telegrama. Agora, a preocupação da categoria é receber os pagamentos rescisórios no prazo máximo de 10 dias.
Na última semana, as empresas estiveram reunidas e houve a sinalização de interesse da montadora em adquirir os itens em estoque na Keiper que seriam direcionados à Volks antes do rompimento do contrato no início de agosto, no entanto um impasse deixa os funcionários receosos.
“Essa verba seria direcionada para o pagamento das rescisões, mas parece que a Keiper está cobrando o triplo do valor antes previsto no contrato e a montadora não vai aceitar dessa maneira. O que nos resta é aguardar o prazo e, se os trabalhadores não receberem corretamente, vamos entrar com uma ação na Justiça contra a Keiper”, apontou o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Adilson Torres dos Santos, o Sapão.
QUEM FICA
Após as demissões, a fábrica ainda mantém aproximadamente 120 funcionários que atendem outras montadoras, como Mitsubishi e Toyota. O sindicato da categoria irá solicitar reunião com a Keiper na próxima semana para esclarecer o futuro deste pessoal, uma vez que existe possibilidade de a empresa unificar as duas plantas, de Mauá e Araçariguama (SP), ou caminhar para o fechamento total da unidade no ABCD.
Nesta terça-feira (30/08), a Volkswagen iniciou a retirada dos ferramentais em comodato na fornecedora. Por meio de nota, a montadora informou que “o processo de recuperação dos ferramentais continua em curso” e complementou, ainda, que “está trabalhando fortemente focada para restabelecer o ritmo normal de sua produção, possibilitando a retomada do funcionamento de toda a cadeia produtiva e a tranquilidade dos mais de 100 mil trabalhadores das empresas fornecedoras, subfornecedoras, da sua rede de concessionários e de seus clientes, além dos cerca de 18 mil empregados da Volkswagen do Brasil”.
A reportagem não conseguiu efetuar contato com os representantes da Keiper.
HISTÓRICO
O imbróglio entre as duas empresas ocorre há mais de um ano, com problemas na negociação de preços e fornecimento dos itens, mas foi intensificada no início deste mês de agosto, quando a Volkswagen anunciou oficialmente o encerramento dos contratos junto ao Grupo Prevent – que multinacional alemã proprietária de dezenas de empresas, entre elas a Keiper, Fameq, Cavelagni e Mardel.
Na tentativa de reverter a decisão, os trabalhadores realizaram diversos atos em frente à fábrica e, inclusive, chegaram a ocupar as vias do Rodoanel, em Mauá.
Por meio de nota, a Volkswagen reiterou que “rescindir os contratos e recorrer à justiça para reaver os ferramentais de sua propriedade foi a última alternativa, após o descumprimento de 11 acordos comerciais estabelecidos com o Grupo Prevent desde março de 2015, quando tiveram início as interrupções de fornecimento que geraram a perda de produção de aproximadamente 140 mil veículos em mais de 150 dias de paralisação nas fábricas da empresa.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda