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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/03/2014 | Cidade
Justiça pede e Câmara de Mauá afasta Batoré
Justiça pede e Câmara de Mauá afasta Batoré Foto: Amanda Perobelli
Foto: Amanda Perobelli
Vereador é investigado por se apropriar de parte dos salários de seus assessores

A Presidência da Câmara de Mauá decidiu cumprir decisão judicial para afastar o vereador Ivanildo Gomes Nogueira, o Batoré (PRB), acusado pelo MP (Ministério Público) de ter praticado crimes de improbidade administrativa. O ABCD MAIOR apurou que o vereador foi notificado pela Mesa Diretora na manhã desta quarta-feira (26/03), para cumprir os procedimentos formais de afastamento. O parlamentar ficará impedido de exercer o mandato formalmente, mas continuará recebendo remuneração de R$ 12.025,40.

Procurado, Batoré não foi localizado. Na terça-feira (25/03), o parlamentar chegou a participar da sessão legislativa, mas preferiu não se pronunciar sobre ação civil movida pelo MP, que corre em segredo de justiça; limitou-se a dizer que é “inocente”.

Wanessa Bonfim (PMDB), primeira suplente da coligação PMDB-DEM-PP, espera assumir a cadeira de Batoré. O presidente da Casa, Paulo Suares (PT), diz, no entanto, que “afastamento” não configura vacância. Assim, o petista adianta que não irá chamar a suplente.

A partir disso, a configuração política da Câmara, agora com 22 vereadores, passará por mudanças. Isso porque Batoré integrava um bloco de 12 parlamentares que ensaiava promover oposição ao prefeito Donisete Braga (PT). Sem o comediante na Casa, as votações podem chegar ao empate. Com isso, o voto de minerva ficará a cargo de Suares, o que garantiria maioria simples ao governo.

O afastamento do vereador foi determinado pela juíza da 1ª Vara Cívil de Mauá Maria Eugência Pires Zampol. Ex-assessores de gabinete de Batoré procuraram o Ministério Público em 2010 para relatar que o vereador ficava com 50% dos pagamentos de salários, além de cobrar benefícios como 13º salário, vale-alimentação e, até mesmo, a restituição de imposto de renda.

Um dos delatores, ouvido pelo ABCD MAIOR, disse que os recursos eram recolhidos em espécie no gabinete.

Por Rodrigo Bruder - ABCD Maior
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