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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/05/2011 | Cidade
Justiça de SP manda soltar mãe que abandonou bebê em caçamba de lixo
A Justiça de São Paulo determinou que a mãe suspeita de abandonar um bebê na caçamba de lixo fosse solta nesta sexta-feira (13). As informações são do Ministério Público. Rosineide de Sales Lins é suspeita de abandonar a filha recém-nascida, na noite de 18 de abril, em Praia Grande, litoral de São Paulo.

Ainda nesta sexta-feira, o Ministério Público ofereceu denúncia (acusação formal à Justiça) contra a mulher. O promotor de Justiça Fernando Pereira da Silva denunciou Rosineide por tentativa de homicídio qualificado (recurso que impossibilitou a defesa da vítima), com a circunstância agravante de o crime ter sido cometido contra descendente.

A Promotoria pede, na denúncia, que Rosineide seja processada e submetida a julgamento por júri popular. De acordo com o MP, o juiz de Praia Grande recebeu a denúncia, mas determinou a soltura de Rosineide, que foi presa dias depois do crime.

O crime

A criança abandonada na caçamba de lixo, uma menina, foi encontrada pouco depois por um catador de reciclados, que pediu auxílio e, com isso, possibilitou socorro médico ao bebê. A menina ficou internada na UTI por alguns dias, mas sobreviveu.

Após ter alta, funcionários do conselho tutelar retiraram a menina do local e a entregaram para uma tia materna. A bebê e a tia foram para Mauá, na Grande São Paulo. A criança foi registrada como Maria Eduarda, segundo o conselho tutelar.

A polícia de Praia Grande descarta a possibilidade de Rosineide Salles Lins, de 39 anos, ter sofrido depressão pós-parto, de acordo com o delegado Flavio Magario, responsável pelo caso.

- Ela demonstrou alegria com o nascimento da criança. Antes de abandoná-la, ela a amamentou e parecia estar contente com a presença dela.

Rosineide contou aos policiais que fez o parto sozinha, no almoxarifado da casa de repouso onde trabalha, e que não contou ao pai sobre o nascimento da criança. Ela afirmou ainda que deixou o bebê na caçamba de lixo porque se tratava de um local próximo a uma escola estadual, e em uma rua movimentada.

Ela voltou a afirmar que cometeu o crime porque estava desesperada por ter três filhos menores de idade para criar, e disse que temia perder o emprego caso soubessem da gravidez. De acordo com a delegada titular da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Praia Grande, Rosimar Cardoso Fernandes, em nenhum momento Rosineide manifestou vontade de ter a criança de volta.

Por R7, com Agência Record
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