DATA DA PUBLICAÇÃO 06/10/2010 | Geral
Justiça condena Uniban a pagar R$ 40 mil a Geisy
A Justiça condenou a faculdade Uniban a pagar R$ 40 mil para Geisy Arruda, ex-estudante de turismo da instituição e atual participante do reality show A Fazenda, por danos morais, segundo divulgou o Tribunal de Justiça de São Paulo nesta terça-feira (5).
A decisão é da 9ª Vara Cível de São Bernardo do Campo, cidade da Grande São Paulo, e prevê o pagamento de juros e os custos dos advogados de Geisy. A universidade pode recorrer.
Geisy sofreu assédio em massa em outubro de 2009 por usar um vestido rosa curto. O juiz descreve o episódio como uma cena “mais condizente com um conflito entre torcidas de futebol”. A estudante teve que sair escoltada da faculdade. Depois, a instituição puniu Geisy com a expulsão. A aluna disse ter tomado conhecimento por meio dos jornais, que publicaram propaganda da Uniban anunciando o ato.
A empresa voltou atrás depois de sofrer pressão da opinião pública, mas Geisy, então já uma celebridade, não voltou a estudar lá.
Em sua defesa, a Uniban afirma que a aluna planejou adquirir notoriedade com o assédio, de acordo com o Tribunal de Justiça. A decisão, de 29 de setembro assinada pelo juiz Rodrigo Gorga Campos, diz que a defesa mencionou os programas de televisão e desfiles em escolas de samba de que Geisy participou.
A reportagem do R7 deixou recado no escritório do advogado que representa a Uniban, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
A decisão é da 9ª Vara Cível de São Bernardo do Campo, cidade da Grande São Paulo, e prevê o pagamento de juros e os custos dos advogados de Geisy. A universidade pode recorrer.
Geisy sofreu assédio em massa em outubro de 2009 por usar um vestido rosa curto. O juiz descreve o episódio como uma cena “mais condizente com um conflito entre torcidas de futebol”. A estudante teve que sair escoltada da faculdade. Depois, a instituição puniu Geisy com a expulsão. A aluna disse ter tomado conhecimento por meio dos jornais, que publicaram propaganda da Uniban anunciando o ato.
A empresa voltou atrás depois de sofrer pressão da opinião pública, mas Geisy, então já uma celebridade, não voltou a estudar lá.
Em sua defesa, a Uniban afirma que a aluna planejou adquirir notoriedade com o assédio, de acordo com o Tribunal de Justiça. A decisão, de 29 de setembro assinada pelo juiz Rodrigo Gorga Campos, diz que a defesa mencionou os programas de televisão e desfiles em escolas de samba de que Geisy participou.
A reportagem do R7 deixou recado no escritório do advogado que representa a Uniban, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
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