DATA DA PUBLICAÇÃO 29/05/2009 | Cidade
Justiça aguarda relatório sobre Nardini em Mauá
Os três dias adicionais solicitados pela Prefeitura de Mauá para apresentar um plano de salvação do Hospital Doutor Radamés Nardini se encerram às 19h de hoje. No início da semana, o prazo foi prorrogado pela Justiça a pedido da administração municipal. Foi mais um dos adiamentos acumulados desde 2007.
Há dois anos, a então promotora da Cidadania Adriana Ribeiro Soares de Morais (atualmente assessora da Procuradoria-Geral do Estado) deu entrada em ação civil pública contra a Prefeitura baseada em relatórios do Coren (Conselho Regional de Enfermagem) e Cremesp (Conselho Regional de Medicina).
Vistorias dos conselhos apontavam falhas estruturais, falta de médicos e enfermeiros e alto risco de contaminação entre pacientes e profissionais. Na época, a então juíza da 2ª Vara Cível, Letícia Fraga Benitez, concedeu liminar antecipando a tutela, por entender que havia provas suficientes de danos à população. Determinou a melhoria em até quatro meses, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
Sem as mudanças exigidas pela Justiça, a multa começou a se acumular a partir de 3 de fevereiro de 2008. O valor total já ultrapassa os R$ 4 milhões, mas o Ministério Público entende que a execução da penalidade poderia trazer ainda mais danos à população.
O plano de salvação do hospital traz alguns pontos determinados pela Justiça, como a contratação de médicos e enfermeiros. Questionada, a Prefeitura mais uma vez não se pronunciou sobre o que pretende fazer para acabar de forma definitiva com os problemas existentes no Nardini.
A situação na tarde de ontem na recepção do hospital era de relativa tranquilidade, com tempo de espera reduzido para se passar pelo clínico-geral. Funcionários informaram que os ortopedistas também atenderam normalmente os pacientes, situação diferente da flagrada pelo Diário no início da semana.
Há dois anos, a então promotora da Cidadania Adriana Ribeiro Soares de Morais (atualmente assessora da Procuradoria-Geral do Estado) deu entrada em ação civil pública contra a Prefeitura baseada em relatórios do Coren (Conselho Regional de Enfermagem) e Cremesp (Conselho Regional de Medicina).
Vistorias dos conselhos apontavam falhas estruturais, falta de médicos e enfermeiros e alto risco de contaminação entre pacientes e profissionais. Na época, a então juíza da 2ª Vara Cível, Letícia Fraga Benitez, concedeu liminar antecipando a tutela, por entender que havia provas suficientes de danos à população. Determinou a melhoria em até quatro meses, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
Sem as mudanças exigidas pela Justiça, a multa começou a se acumular a partir de 3 de fevereiro de 2008. O valor total já ultrapassa os R$ 4 milhões, mas o Ministério Público entende que a execução da penalidade poderia trazer ainda mais danos à população.
O plano de salvação do hospital traz alguns pontos determinados pela Justiça, como a contratação de médicos e enfermeiros. Questionada, a Prefeitura mais uma vez não se pronunciou sobre o que pretende fazer para acabar de forma definitiva com os problemas existentes no Nardini.
A situação na tarde de ontem na recepção do hospital era de relativa tranquilidade, com tempo de espera reduzido para se passar pelo clínico-geral. Funcionários informaram que os ortopedistas também atenderam normalmente os pacientes, situação diferente da flagrada pelo Diário no início da semana.
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