DATA DA PUBLICAÇÃO 30/04/2010 | Geral
Justiça aceita denúncia de pedofilia contra padre de Franca, interior de SP
O juiz da 2ª Vara Criminal de Franca, Wagner Carvalho Lima, aceitou nesta quinta-feira (29) a denúncia de pedofilia do Ministério Público contra o padre José Afonso Dé, de 74 anos. A decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça, que não deu mais informações porque “o processo corre em segredo de justiça”.
O religioso foi indiciado no último dia 12 por estupro de vulnerável (menor de 14 anos) e violação sexual mediante fraude, mas nega as acusações. Caso seja condenado, pode pegar entre 6 e 20 anos de pena, reduzida à metade por ele ter mais de 70 anos.
As denúncias contra o sacerdote, que atuava na Paróquia São Vicente de Paulo, surgiram em meados de março, inicialmente no Conselho Tutelar, que encaminhou o caso à Delegacia de Defesa da Mulher. Por causa da denúncia, o padre foi afastado de suas funções religiosas. Mais de 20 pessoas foram ouvidas durante o inquérito policial, entre elas seis adolescentes, entre 12 e 16 anos, que teriam sido vítimas do padre, com "relatos bem coerentes", segundo a delegada responsável pelo caso.
Uma das vítimas disse que morou na casa do padre, que o teria beijado na boca. Os assédios teriam ocorrido após missas, entre janeiro e fevereiro deste ano. Além de beijos, carícias nos órgãos genitais dos meninos seriam praticadas pelo sacerdote, mas sem relações sexuais.
O religioso foi indiciado no último dia 12 por estupro de vulnerável (menor de 14 anos) e violação sexual mediante fraude, mas nega as acusações. Caso seja condenado, pode pegar entre 6 e 20 anos de pena, reduzida à metade por ele ter mais de 70 anos.
As denúncias contra o sacerdote, que atuava na Paróquia São Vicente de Paulo, surgiram em meados de março, inicialmente no Conselho Tutelar, que encaminhou o caso à Delegacia de Defesa da Mulher. Por causa da denúncia, o padre foi afastado de suas funções religiosas. Mais de 20 pessoas foram ouvidas durante o inquérito policial, entre elas seis adolescentes, entre 12 e 16 anos, que teriam sido vítimas do padre, com "relatos bem coerentes", segundo a delegada responsável pelo caso.
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