DATA DA PUBLICAÇÃO 20/05/2009 | Cidade
Juíza pede parecer sobre caso de bebê abandonado
A juíza da Vara da Infância e Juventude de Mauá Ana Paula Macéa Ortigosa, responsável pelo caso da criança abandonado pela mãe na quarta-feira, pediu um parecer do Ministério Público antes de dar sua decisão sobre o caso. Enquanto isso o bebê continua em um abrigo que, segundo a família, não tem condições para a permanência de um recém-nascido.
A criança foi deixada pela empregada doméstica Elizete Pereira Damasceno, 23 anos, a 30 metros da casa do irmão dela, na Rua Dona Elvira Vitale Aletto, no Jardim Itapark. Um policial militar vizinho do local achou o menino, que foi levado ao Hospital Radamés Nardini e, dois dias depois, para um abrigo.
Horas depois de ter abandonado o filho, Elizete se arrependeu, ligou para a polícia e contou o que fez. Solteira, ela escondeu a gravidez de seus familiares e de seus patrões. O irmão e a cunhada dela se comprometeram a cuidar da mãe e da criança, que recebeu o nome de Raimundo Damasceno Neto, em homenagem ao avô materno.
O Conselho Tutelar já havia pedido urgência no julgamento do caso e em seu primeiro relatório encaminhado à Justiça se posicionou a favor de que a criança fique sob os cuidados de seus familiares.
Ontem, o Conselho enviou outro relatório à juíza, relatando as condições do abrigo onde a criança está alojada. Segundo a cunhada da doméstica, Ildene Pereira Damasceno, o local não é adequado para um bebê. "A gente está muito preocupada em dar melhor conforto para ele", afirmou. Anteontem, Raimundo teve de receber atendimento devido a infecção no cordão umbilical e quadro de congestão nasal.
Além do parecer da Promotoria, a juíza pediu também um "estudo social" de Elizete e uma avaliação da família, que conversou ontem com uma assistente social do Fórum de Mauá a respeito de suas condições de cuidar da criança.
A criança foi deixada pela empregada doméstica Elizete Pereira Damasceno, 23 anos, a 30 metros da casa do irmão dela, na Rua Dona Elvira Vitale Aletto, no Jardim Itapark. Um policial militar vizinho do local achou o menino, que foi levado ao Hospital Radamés Nardini e, dois dias depois, para um abrigo.
Horas depois de ter abandonado o filho, Elizete se arrependeu, ligou para a polícia e contou o que fez. Solteira, ela escondeu a gravidez de seus familiares e de seus patrões. O irmão e a cunhada dela se comprometeram a cuidar da mãe e da criança, que recebeu o nome de Raimundo Damasceno Neto, em homenagem ao avô materno.
O Conselho Tutelar já havia pedido urgência no julgamento do caso e em seu primeiro relatório encaminhado à Justiça se posicionou a favor de que a criança fique sob os cuidados de seus familiares.
Ontem, o Conselho enviou outro relatório à juíza, relatando as condições do abrigo onde a criança está alojada. Segundo a cunhada da doméstica, Ildene Pereira Damasceno, o local não é adequado para um bebê. "A gente está muito preocupada em dar melhor conforto para ele", afirmou. Anteontem, Raimundo teve de receber atendimento devido a infecção no cordão umbilical e quadro de congestão nasal.
Além do parecer da Promotoria, a juíza pediu também um "estudo social" de Elizete e uma avaliação da família, que conversou ontem com uma assistente social do Fórum de Mauá a respeito de suas condições de cuidar da criança.
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