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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/10/2008 | Cidade
Juiz eleitoral critica baixaria em Mauá
O tudo ou nada no segundo turno da campanha em Mauá, entre os prefeituráveis Oswaldo Dias (PT) e Chiquinho do Zaíra (PSB), está incomodando a Justiça. Quinta-feira, o juiz eleitoral Olavo Zampol Júnior criticou a baixaria dos últimos dias, com o aumento da distribuição de materiais ofensivos, alguns apócrifos (sem identificar o autor).

"Lamento que as coisas tenham chegado a esse ponto. Oswaldo e Chiquinho subestimam a inteligência do eleitor. É difícil achar que falando mal de um candidato, a pessoa vai mudar de voto. Fica uma situação muito desagradável. São ações equivocadas dos candidatos", disse Zampol. A Justiça já determinou a apreensão de mais de 20 materiais dos dois prefeituráveis de Mauá.

Desde o início da campanha, Chiquinho optou por chamar Oswaldo de "ficha suja", por conta de processos contra o petista. Em comícios, chegou até a mostrar uma ‘capivara'' (ficha criminal), enumerando as ações. Também divulgou o site do TJ (Tribunal de Justiça).

Oswaldo tentou ser mais sutil, mas associou, em diversos materiais, o socialista a problemas de embriaguez. Nos últimos materiais de campanha, Oswaldo usou frases como "Mauá quer um prefeito sóbrio" e "Convidamos o Chiquinho a tomar uma dose de bom senso".

Quinta-feira, a juíza Maria Eugênia Pires Zampol proibiu a campanha do PT de fazer alusões, em propagandas, sobre o assunto. No documento, a magistrada diz: "Triste a cidade que tem candidatos que ao invés de se preocuparem em demonstrar as próprias virtudes e planos de governo, optam por denegrirem a imagem do concorrente, desrespeitando a legislação eleitoral e, principalmente, o eleitor".

Durante a tarde, Oswaldo criticou o adversário: "Se ele não assume as propostas do prefeito Leonel Damo (PV), só pode fazer isso mesmo. Mas o PT tem de reagir. Não tem como fugir disso".

Chiquinho também tentou se defender. "Eles me atacam dessa forma porque não têm nada para falar de mim." O socialista deu a mesma desculpa de Oswaldo: "A gente só está respondendo".

Sem acesso - Assim como fez no primeiro turno, Zampol proibirá o acesso dos candidatos nas escolas. "Avisei (as coligações) do meu entendimento sobre a resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Mesmo discordando, eles se comprometeram a cumprir. A presença dos candidatos nos locais de votação significa o ‘santinho'' em pessoa." Ele ainda fez um alerta: "Se houver necessidade, tomaremos medidas para coibir essas ações. Se tiver de prender alguém, prenderemos".

Zampol avisou que, diferentemente do dia 5, a apuração no segundo turno ocorrerá nos cartórios eleitorais.

Por Sérgio Vieira - Diário do Grande ABC / Foto: Diário Online
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