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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/08/2007 | Setecidades
Jovem é solto após 21 dias em cativeiro
Um empresário de São Paulo foi resgatado ontem à noite por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) de Diadema. O jovem de 26 anos estava sendo mantido refém por seqüestradores em Santos desde o último dia 19 de julho.

As três pessoas responsáveis pela vigilância de seu cativeiro estavam no local quando a polícia chegou e foram presas. São eles: Juliano Pereira da Silva Barros, Severino Luciano Francisco e Ana Paula Galvão de Lima. O cativeiro ficava no morro do São Bento.

O caso veio parar em Diadema graças a uma falha dos criminosos. Eles abandonaram o veículo de Maurício, um Fiat Dobló, na cidade. “A Polícia Militar encontrou o veículo e nos trouxe a história”, afirmou o delegado da Seccional de Diadema, Sérgio Abdalla. “Foi aí que resolvemos investigar”, disse.

Segundo ele, duas equipes do SIG foram à Baixada Santista e passaram a cruzar informações com policiais de Santos.

De acordo com Abdalla, a quadrilha tem de oito a dez integrantes. “Já identificamos os outros e estamos no rastro deles”, afirmou ontem.

O resgate de R$ 41.350 já havia sido pago pela família. O delegado afirmou que a quantia foi dividida entre os integrantes do bando. O delegado não informou quanto do dinheiro foi recuperado com os três presos.

Sequestro

Maurício foi seqüestrado por volta das 19h. Ele havia saído de sua empresa, uma retífica de motores na Capital, para buscar sua noiva na estação Santa Cruz do Metrô.

A abordagem ocorreu na Vila Morais, perto do Zoológico, na zona Sul. De acordo com a polícia, três rapazes armados dentro de um Palio cercaram o veículo de Maurício e o fizeram parar.

A ação teria sido mutio rápida, impossibilitanto qualquer reação de Maurício. Rendido, ele foi levado dentro do carro dos criminosos.
Sofrimento
Um irmão de Maurício presente na delegacia afirmou que no começo a famíla não suspeitou de que seria um seqüestro. “Ele não voltou para casa, depois encontram o carro dele vazio”, disse. “Não sabíamos o que imaginar”, afirmou.

As negociações começaram somente dois dias após o desaparecimento do empresário. “Felizmente agora está tudo bem”, disse.

=> Cativeiro era um buraco cheio de barata

Um buraco por onde mal passava uma pessoa de estatura média dava acesso a um espaço de quatro metros de largura por dois de altura. Foi neste espaço, três metros abaixo da terra, onde Maurício passou 21 dias preso.

De acordo com os policias do SIG, o jovem, ainda muito assustado, disse que o local tinha as condições mais precárias possíveis. “Estava cheio de baratas”, afirmou o delegado Sérgio Abdalla.

De acordo com o policial, mesmo com o resgate pago, o responsável pelo transporte do jovem não foi buscá-lo no cativeiro. “Chegamos antes”, disse. Segundo ele, o seqüestrador Juliano saltou de uma ponte durante a fuga e machucou a cabeça.

Por João Guimarães - Especial para o Diário / Foto: Google Imagem
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