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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/11/2013 | Setecidades
Jovem desaparece após pular de ponte na Estrada Velha
 Jovem desaparece após pular de ponte na Estrada Velha Foto: Facebook
Foto: Facebook
O Corpo de Bombeiros do Grande ABC realiza desde sábado buscas na Represa Billings a fim de tentar encontrar o jovem Ricardo Estricanholi dos Santos, 19 anos, desaparecido depois de pular de uma ponte na Estrada Velha do Mar, no bairro Riacho Grande, em São Bernardo. Ele teria se afogado nas águas do reservatório.

Santos é morador do bairro Nova Gerty, em São Caetano. Trabalha durante a manhã como higienizador para uma empresa que presta serviços para a GM. À noite, cursa o 3º ano do Ensino Médio na EE Vicente Bastos.

Familiares, amigos e colegas de trabalho acompanharam as buscas dos bombeiros desde o ocorrido. Querem, ao menos, encontrar o corpo para poder sepultá-lo.

Segundo integrantes da corporação, há várias dificuldades, como a forte correnteza, a temperatura fria e a densidade da água, que impedem mergulhos mais constantes e profundos.

O jovem estava acompanhado de dois amigos que vivem no mesmo bairro. Um deles, que costuma frequentar o local, convidou os demais. Contra a vontade da mãe, Ricardo foi. A própria família admite que o adolescente consumiu bebida alcoólica e não sabia nadar direito.

A última imagem de Ricardo vivo é um vídeo gravado em seu celular. Nele, o amigo que já nadara anteriormente na represa aparece saltando de altura de aproximadamente cinco metros e convida os demais. O jovem, então, anima-se, fica de calção e pula de mãos dadas com o colega. Após conseguir nadar por alguns metros, começa a se debater e afunda.

“Estávamos em casa quando eles (os amigos) ligaram”, disse o motorista Rafael Estricanholi, 22, irmão da vítima. “Ficamos desesperados e entramos em pânico, sem saber direito o que fazer.”

Ricardo é o caçula de três irmãos. Seus pais, em estado de choque, precisaram tomar medicamentos para conseguir dormir. Sem coragem e abalados, não foram ao local do acidente.

Rafael descreve o irmão como uma pessoa calma e até certo ponto tímida, sem uma vida social agitada. “Eu que estava incentivando ele a sair mais. Sempre foi muito caseiro, reservado. Preferia ficar dentro de casa a fazer outra coisa.”

Enquanto o corpo não aparece, a família reconhece que os amigos do jovem estão abatidos. “É como se estivessem se sentindo culpados”, disse Rafael.

Por Rafael Ribeiro - Diário do Grande ABC
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