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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/08/2008 | Política
José Augusto promete vida até os 120 anos
O prefeiturável tucano de Diadema e médico, José Augusto da Silva Ramos, fez uma promessa polêmica: fará a população viver até os 120 anos. A afirmação foi feita ontem, durante uma atividade no bairro Nuevo. No entanto, dados do Censo 2006 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a expectativa de vida no País é de 72 anos e três meses.

Para obter êxito, o tucano citou algumas medidas, que vão desde a criação de um espaço específico para a terceira idade até um plano de investimento na Saúde. "A sociedade hoje está aumentando sua longevidade. E se tiver um sistema de Saúde que trabalhe de maneira específica com o público, é possível. Eu já tenho um local na cidade para trabalhar essa questão, mas ainda não vou revelar", disse.

"Vamos desenvolver atividades culturais, esportivas e de integração. No campo da Saúde, implantaremos uma nova filosofia, na qual a população atingirá essa nossa meta adotando medidas como o corte do cigarro, do álcool, a escolha de uma alimentação saudável, entre outros. Todos nós começamos a envelhecer assim que nascemos", argumentou o prefeiturável do do PSDB.

Professor de Fisiologia da Faculdade de Medicina do ABC, Luiz Carlos de Abreu rechaçou a teoria de José Augusto. Sem entrar no mérito político, o professor afirma ser impossível prometer um plano que garanta mais vida a população. "Não existe qualquer evidência científica que garanta longevidade acima dos 70 anos em toda a América Latina. Do ponto de vista médico, é possível citar que o cérebro chegue até os 120 anos. Porém, é impossível prever que a nossa máquina locomotora acompanhe", destacou.

Abreu enfatizou que qualquer previsão de expectativa de vida é baseada no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de cada cidade. O município que alcançou a melhor posição no índice, em todo o território brasileiro, foi São Caetano, cuja média de longevidade é de 78 anos e 2 meses.

Mas José Augusto, que é médico de formação, citou um outro fator para o fortalecimento de seu novo programa: a genética. E usou como exemplo a trajetória de sua própria família. "Meu bisavô morreu com 60 anos e meu avô com 80. Meus pais e tios já têm 100 anos e eu vou chegar aos 120. Há um aumento de 20 anos por geração. Isso é uma questão genética", destacou.

Por Leandro Baldini - Diário do Grande ABC / Sucursal de Diadema
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