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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/05/2012 | Internacional
Jornalista brasileiro não tinha permissão para atuar na Síria, diz Patriota
O jornalista brasileiro Klester Cavalcanti, 42, foi preso por autoridades sírias porque não possuía documentação necessária para atuar como profissional da imprensa no país, afirmou nesta segunda-feira o chanceler brasileiro, Antonio Patriota.

Cavalcanti, que trabalha para a revista "IstoÉ Gente", foi preso e libertado na Síria e Já se encontra em Beirute. "Ele foi levado de automóvel da embaixada até Beirute por terra, recuperou plenamente o material dele, de fotografia e outros pertences. Ele foi preso porque não dispunha dos papéis necessários para estar onde estava", disse o ministro, após encontro com o chanceler da Coreia do Sul.

Segundo o Itamaraty, o jornalista tinha o visto para entrar no país, que venceu durante o período em que ficou detido por autoridades sírias, mas não teria se apresentado ao Ministério da Informação, formalidade necessária para atuar na Síria.

O porta-voz da chancelaria brasileira, Tovar Nunes, disse que Cavalcanti relatou ter sofrido "assédio verbal", ao ser forçado a assinar documento em árabe. Ele teria sido detido por autoridades da Síria ao tentar chegar à cidade de Homs.

"É muito importante que todo jornalista que queira ingressar na Síria faça o possível e necessário para estar com as autorizações e documentos necessários para desenvolver o seu trabalho", disse Patriota.

Outro brasileiro

Em novembro de 2011, o jornalista brasileiro Germano Assad, 26, ficou quatro dias preso em Damasco.

Ele havia chegado à Síria alguns meses antes, no início da revolta popular contra o regime do ditador Bashar Assad, com um visto de estudante para fazer um curso de árabe. Durante sua permanência na Síria, Germano colaborou com a Folha, enviando reportagens sem se identificar, por razões de segurança.

Sua libertação ocorreu horas depois de o embaixador do Brasil em Damasco, Edgard Casciano, interceder a seu favor com o Ministério das Relações Exteriores.

Na ocasião, as autoridades sírias informaram ao embaixador brasileiro que Germano foi detido por estar trabalhando como jornalista sem autorização.

Germano contou que foi arrancado de um táxi por agentes de segurança perto do apartamento em que morava, na cidade antiga de Damasco, quando se preparava para deixar o país.

Ele passou quatro dias numa pequena solitária em que mal podia se levantar, segundo ele, e foi submetido a longos interrogatórios, mas não sofreu violência física.

Leia relato em primeira pessoa do jornalista sobre a prisão.

Com agências de notícias

Por Flávia Foreque, de Brasília - Folha Online
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