DATA DA PUBLICAÇÃO 17/10/2016 | Cidade
Johnson Controls inicia retirada de ferramentais da Keiper em Mauá
Foto: HBS Participações
Novo processo de retirada de ferramentais da Keiper Metalls do Brasil, de Mauá, teve início ontem. Desta vez, a retomada está sendo feita pela Johnson Controls.
Os moldes que estão sendo recuperados pertencem à Toyota e à Ford. O serviço prestado a elas, e à Mitsubishi – única cliente que permanece com a autopeça –, corresponde ao restante dos 15% de faturamento da companhia, já que a Volkswagen era a responsável por 85%. “Agora, os cerca de 100 trabalhadores que restaram na empresa ficarão apreensivos. A possibilidade de a Keiper fechar as portas aqui na região está cada vez maior”, avalia o diretor administrativo e financeiro do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Adilson Torres, o Sapão.
Na manhã do último dia 14, após liminar concedida pela Justiça à Keiper, que dá o direito à reintegração de posse, o acampamento que estava montado no portão de entrada da fábrica havia cerca de 15 dias foi desmontado. Na segunda-feira, nova reunião será realizada na sede do sindicato para decidir novos encaminhamentos, já que os valores que a Keiper deve receber (estimados em R$ 7,2 milhões), não são suficientes para quitar verbas rescisórias e multa de 40% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Na reunião será discutido também o que será feito com o montante, e se ele irá cobrir os prejuízos da Keiper. Ainda, se as próximas ações serão de âmbito apenas judicial ou se todos partirão por ações políticas, como manifestações. “Por ora, vamos aguardar. O sindicato e os trabalhadores da Fameq e da Keiper irão conversar. Não está descartada a possibilidade de protesto dentro da Volkswagen, até por conta do rompimento do acordo do estoque de bancos”, explica Sapão.
Procurada, a Keiper disse que serão necessários concluir a operação e verificar a documentação para saber exatamente o que foi retirado. A autopeça afirmou também que o processo de pagamento dos funcionários será realizado seguindo os procedimentos estabelecidos pela legislação de recuperação judicial.
Os moldes que estão sendo recuperados pertencem à Toyota e à Ford. O serviço prestado a elas, e à Mitsubishi – única cliente que permanece com a autopeça –, corresponde ao restante dos 15% de faturamento da companhia, já que a Volkswagen era a responsável por 85%. “Agora, os cerca de 100 trabalhadores que restaram na empresa ficarão apreensivos. A possibilidade de a Keiper fechar as portas aqui na região está cada vez maior”, avalia o diretor administrativo e financeiro do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Adilson Torres, o Sapão.
Na manhã do último dia 14, após liminar concedida pela Justiça à Keiper, que dá o direito à reintegração de posse, o acampamento que estava montado no portão de entrada da fábrica havia cerca de 15 dias foi desmontado. Na segunda-feira, nova reunião será realizada na sede do sindicato para decidir novos encaminhamentos, já que os valores que a Keiper deve receber (estimados em R$ 7,2 milhões), não são suficientes para quitar verbas rescisórias e multa de 40% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Na reunião será discutido também o que será feito com o montante, e se ele irá cobrir os prejuízos da Keiper. Ainda, se as próximas ações serão de âmbito apenas judicial ou se todos partirão por ações políticas, como manifestações. “Por ora, vamos aguardar. O sindicato e os trabalhadores da Fameq e da Keiper irão conversar. Não está descartada a possibilidade de protesto dentro da Volkswagen, até por conta do rompimento do acordo do estoque de bancos”, explica Sapão.
Procurada, a Keiper disse que serão necessários concluir a operação e verificar a documentação para saber exatamente o que foi retirado. A autopeça afirmou também que o processo de pagamento dos funcionários será realizado seguindo os procedimentos estabelecidos pela legislação de recuperação judicial.
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