DATA DA PUBLICAÇÃO 09/11/2016 | Esportes
Jô Fernandes terá de operar joelho e só volta em 2017
O São Caetano vai ter outro importante desfalque no jogo contra a Ferroviária, sábado, em Araraquara, pelas semifinais da Copa Paulista. E caso o Azulão avance à decisão, a ausência vai se estender também para os dois confrontos decisivos do torneio. Artilheiro da equipe na temporada, com 12 gols, o atacante Jô Fernandes passará por cirurgia no joelho direito na sexta-feira, para resolver problemas no menisco e cartilagem, e só volta em 2017.
Em entrevista exclusiva ao Diário, o jogador desabafou. Disse que carrega o problema desde a Série D do Campeonato Brasileiro de 2015, teve de se submeter a infiltrações a partir de então e é cobrado nas ruas por sua ausência. Porém, Jô foi franco: “Cheguei ao limite”.
“É um problema que tenho no joelho (direito). Desde a Série D venho jogando no sacrifício, à base de infiltrações, injeções e aguentei até aqui. Não aguento mais treinar, não aguento mais jogar, porque o joelho incha e trava. Fiz a ressonância, tive lesão (constatada) e farei a cirurgia na sexta-feira. Então, neste ano eu não jogo mais. Volto para o Paulista (da Série A-2). Encaminhei a cirurgia para ganhar tempo para o Paulista”, declarou o atacante, que disse ter “perdido a conta” de quantas injeções tomou.
Segundo ele, as dores já deveriam tê-lo obrigado a operar antes. Entretanto, optou por segur tentando ajudar o Azulão até quando suportou. “Já era para ter parado há muito tempo, mas venho adiando, jogando no sacrifício, mas cheguei em um momento que não aguento mais de dor. É chato porque sei que tem pessoas que falam coisas, acham que é ''''migué'''', que não quero jogar, mas não sabem o que se passa. Tenho que fazer tratamento todo dia.”
Aos 24 anos, seus planos para a Copa Paulista eram liderar a equipe e poder ajudar o São Caetano a conquistar o título inédito. Porém, o problema que o persegue há algum tempo frustrou seus planos. Ele até entrou em campo no segundo tempo das quartas de final contra o Bragantino, mas, no sacrifício, pouco pôde fazer.
“Para mim não está sendo nada fácil. Tenho ligação bem forte com o clube, com a torcida, por ser da cidade, cresci aqui. Onde vou as pessoas perguntam por que não estou jogando, que o time precisa de mim. Tem sido difícil. Conversei com minha mãe, estou tendo de ter muita cabeça e paciência, porque querer fazer o que mais gosta, no clube que ama e não poder devido às dores, é muito difícil. E se ver, estou tentando jogar. Tem jogo que vou para o banco”, afirmou o atleta, autor de sete gols na Série A-2 e cinco nesta Copa Paulista.
Jô assistiu ao primeiro jogo contra a Ferroviária e, como não poderia ser diferente, disse que gostaria de poder ser útil dentro das quatro linhas. “A minha vontade era estar em campo. Quando vi o jogo sábado, 0 a 0, passou um filme na cabeça, jogar o próximo, fazer um gol. Mas chegou em um momento que se eu jogar assim sei que vou atrapalhar os companheiros dentro de campo, não vou render o que posso, então foi a melhor escolha mesmo conversando com todos aqui do São Caetano”, explicou. “Fico chateado por isso: tentar e não conseguir. Mas, por outro lado, estou aliviado em fazer essa cirurgia, porque só eu sei o que estou passando com esse joelho. Não está sendo nada fácil para mim”, concluiu o atacante.
TIME
Sem poder contar com Jô, o técnico Luís Carlos Martins deve manter a dupla de ataque formada por Naôh e Ermínio, este que já balançou as redes em seis oportunidades na Copa Paulista. Naôh, entretanto, sofreu forte pancada contra a Ferroviária e passará por avaliação médica durante a semana para saber das condições para a decisão de sábado, em Araraquara.
Em entrevista exclusiva ao Diário, o jogador desabafou. Disse que carrega o problema desde a Série D do Campeonato Brasileiro de 2015, teve de se submeter a infiltrações a partir de então e é cobrado nas ruas por sua ausência. Porém, Jô foi franco: “Cheguei ao limite”.
“É um problema que tenho no joelho (direito). Desde a Série D venho jogando no sacrifício, à base de infiltrações, injeções e aguentei até aqui. Não aguento mais treinar, não aguento mais jogar, porque o joelho incha e trava. Fiz a ressonância, tive lesão (constatada) e farei a cirurgia na sexta-feira. Então, neste ano eu não jogo mais. Volto para o Paulista (da Série A-2). Encaminhei a cirurgia para ganhar tempo para o Paulista”, declarou o atacante, que disse ter “perdido a conta” de quantas injeções tomou.
Segundo ele, as dores já deveriam tê-lo obrigado a operar antes. Entretanto, optou por segur tentando ajudar o Azulão até quando suportou. “Já era para ter parado há muito tempo, mas venho adiando, jogando no sacrifício, mas cheguei em um momento que não aguento mais de dor. É chato porque sei que tem pessoas que falam coisas, acham que é ''''migué'''', que não quero jogar, mas não sabem o que se passa. Tenho que fazer tratamento todo dia.”
Aos 24 anos, seus planos para a Copa Paulista eram liderar a equipe e poder ajudar o São Caetano a conquistar o título inédito. Porém, o problema que o persegue há algum tempo frustrou seus planos. Ele até entrou em campo no segundo tempo das quartas de final contra o Bragantino, mas, no sacrifício, pouco pôde fazer.
“Para mim não está sendo nada fácil. Tenho ligação bem forte com o clube, com a torcida, por ser da cidade, cresci aqui. Onde vou as pessoas perguntam por que não estou jogando, que o time precisa de mim. Tem sido difícil. Conversei com minha mãe, estou tendo de ter muita cabeça e paciência, porque querer fazer o que mais gosta, no clube que ama e não poder devido às dores, é muito difícil. E se ver, estou tentando jogar. Tem jogo que vou para o banco”, afirmou o atleta, autor de sete gols na Série A-2 e cinco nesta Copa Paulista.
Jô assistiu ao primeiro jogo contra a Ferroviária e, como não poderia ser diferente, disse que gostaria de poder ser útil dentro das quatro linhas. “A minha vontade era estar em campo. Quando vi o jogo sábado, 0 a 0, passou um filme na cabeça, jogar o próximo, fazer um gol. Mas chegou em um momento que se eu jogar assim sei que vou atrapalhar os companheiros dentro de campo, não vou render o que posso, então foi a melhor escolha mesmo conversando com todos aqui do São Caetano”, explicou. “Fico chateado por isso: tentar e não conseguir. Mas, por outro lado, estou aliviado em fazer essa cirurgia, porque só eu sei o que estou passando com esse joelho. Não está sendo nada fácil para mim”, concluiu o atacante.
TIME
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