DATA DA PUBLICAÇÃO 07/12/2007 | Tecnologia
Japão usa tecnologia de ponta para proteger idosos ao volante
O Japão, que registra um envelhecimento preocupante de sua população, observa o aumento do número de acidentes de trânsito em que estão envolvidas pessoas de idades mais avançadas - um problema que os engenheiros pretendem resolver com o uso de tecnologia.
Sejam motoristas ou pedestres, os idosos representam uma parte cada vez mais importante das vítimas de acidentes de trânsito no Japão. Por isso, muitos japoneses deixam de dirigir depois dos 65 anos de idade por medo de se tornarem verdadeiros perigos públicos. Portanto, também deixam de comprar automóveis.
Em 2006, as pessoas com mais de 65 anos representavam mais de 21% da população japonesa, 13% das que possuíam carteira de habilitação e 40% das pessoas vítimas de acidentes nas estradas, segundo cifras oficiais.
Diante desta situação, montadoras e grupos de engenharia eletrônica do Japão estão criando numerosos dispositivos técnicos para dar mais segurança aos condutores de idade avançada, guiá-los na hora de realizar manobras delicadas, avisá-los em caso de perigo, aumentar a visibilidade ao redor do veículo, inventar um modo de dirigir mais automático e disponibilizar meios para saber se existe um problema físico.
A Omron, especialista em sensores, adaptou aos automóveis um sistema de análise de atenção visual. Ou seja, uma câmera conectada a um programa de informática examina permanentemente os olhos do motorista e detecta se tem sono ou se bebeu álcool. A empresa Denso inventou um detector de sinais vermelhos que emite avisos ao motorista.
"A maioria dos acidentes de trânsito é atribuída a erros humanos, o que explica que os engenheiros se preocupem cada vez mais em vigiar e assistir as pessoas com o objetivo de melhorar a segurança", considerou Takashi Koumura, pesquisador em Denso.
Fuji Heavy Industries, da marca Subaru, pioneiro nos sistemas de assistência em estradas, prevê instalar em seus futuros modelos vários dispositivos para ajudar o condutor, como por exemplo mecanismos que freiem e transmitam sua localização automaticamente através de uma pequena câmera.
Por sua vez, os engenheiros de Hitachi e Sanyo inventaram um mecanismo capaz de tornar visíveis elementos que nem sequer um excelente motorista veria, como por exemplo, um automóvel fora do campo de visão ou uma bicicleta no ponto-cego do retrovisor.
Além disso, Hitachi criou um dispositivo que permite frear automaticamente na entrada de uma curva assim como um sistema de detecção da saída da estrada que leva em conta as mudanças de pista.
Paralelamente, os especialistas em rádios, televisões ou GPS dos automóveis, estão fazendo o impossível para que seus equipamentos não sejam um fator de risco ou de distração para o condutor.
Sejam motoristas ou pedestres, os idosos representam uma parte cada vez mais importante das vítimas de acidentes de trânsito no Japão. Por isso, muitos japoneses deixam de dirigir depois dos 65 anos de idade por medo de se tornarem verdadeiros perigos públicos. Portanto, também deixam de comprar automóveis.
Em 2006, as pessoas com mais de 65 anos representavam mais de 21% da população japonesa, 13% das que possuíam carteira de habilitação e 40% das pessoas vítimas de acidentes nas estradas, segundo cifras oficiais.
Diante desta situação, montadoras e grupos de engenharia eletrônica do Japão estão criando numerosos dispositivos técnicos para dar mais segurança aos condutores de idade avançada, guiá-los na hora de realizar manobras delicadas, avisá-los em caso de perigo, aumentar a visibilidade ao redor do veículo, inventar um modo de dirigir mais automático e disponibilizar meios para saber se existe um problema físico.
A Omron, especialista em sensores, adaptou aos automóveis um sistema de análise de atenção visual. Ou seja, uma câmera conectada a um programa de informática examina permanentemente os olhos do motorista e detecta se tem sono ou se bebeu álcool. A empresa Denso inventou um detector de sinais vermelhos que emite avisos ao motorista.
"A maioria dos acidentes de trânsito é atribuída a erros humanos, o que explica que os engenheiros se preocupem cada vez mais em vigiar e assistir as pessoas com o objetivo de melhorar a segurança", considerou Takashi Koumura, pesquisador em Denso.
Fuji Heavy Industries, da marca Subaru, pioneiro nos sistemas de assistência em estradas, prevê instalar em seus futuros modelos vários dispositivos para ajudar o condutor, como por exemplo mecanismos que freiem e transmitam sua localização automaticamente através de uma pequena câmera.
Por sua vez, os engenheiros de Hitachi e Sanyo inventaram um mecanismo capaz de tornar visíveis elementos que nem sequer um excelente motorista veria, como por exemplo, um automóvel fora do campo de visão ou uma bicicleta no ponto-cego do retrovisor.
Além disso, Hitachi criou um dispositivo que permite frear automaticamente na entrada de uma curva assim como um sistema de detecção da saída da estrada que leva em conta as mudanças de pista.
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