DATA DA PUBLICAÇÃO 11/08/2015 | Internacional
Japão reinicia primeiro reator nuclear após quatro anos de Fukushima
Reator 1 da central de Sendai vai gerar energia elétrica até sexta-feira (14).
200 pessoas protestaram diante da entrada da central.
Um primeiro reator nuclear entrou em funcionamento nesta terça-feira (11) no Japão, quatro anos após o acidente de Fukushima, que provocou o fechamento de todas as usinas nucleares no país a partir de setembro de 2013.
"O reator número 1 da central de Sendai (1.000 km a sudoeste de Tóquio) foi reiniciado às 10h30 local (22h30 de segunda, 10, no Brasil)", anunciou uma porta-voz da companhia operadora Kyushu Electric Power.
O reator, de 31 anos, deve atingir sua plena capacidade operacional por volta das 23h00 (11h00 Brasília) e começar a gerar energia elétrica na sexta-feira (14), com a retomada da exploração comercial no início de setembro, informou a companhia.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, declarou na noite de segunda-feira (10) que a retomada é acompanhada de todas as medidas de segurança, que "devem ser a principal prioridade".
O governo conservador defende a reativação do setor nuclear especialmente por questões econômicas, diante do custo da energia importada. A administração deseja que a energia nuclear gere 22% da energia elétrica no Japão até 2030, um porcentual menor que antes de Fukushima.
Mas a maioria da população questiona a validade da reativação, qualificada de "erro" por Naoto Kan, primeiro-ministro no momento do acidente de Fukushima e hoje um dos principais críticos da energia nuclear.
Um grupo de 200 pessoas - procedentes de várias regiões do Japão - protestou diante da entrada da central de Sendai aos gritos de "contra as reativações", segundo a rede de TV estatal "NHK". Na noite desta terça deverá ocorrer outra manifestação, desta vez em frente à casa de Abe em Tóquio.
"O acidente de Fukushima ainda não foi resolvido e suas causas, elucidadas. Então, por que motivo vamos reativar um reator?", questionou em Sendai um morador de Fukushima.
O reator reativado nesta terça foi colocado em operação em julho de 1984, sendo paralisado em maio de 2011 para a manutenção regular, mas as autoridades decidiram deixá-lo fora de operação após a adoção de normas de segurança mais severas devido ao desastre na central de Fukushima, em março de 2011, provocado por um tsunami.
O Japão tinha 54 reatores operacionais antes da destruição de seis unidades da central de Fukushima. Dos 48 restantes, pelo menos cinco devem ser desmantelados.
200 pessoas protestaram diante da entrada da central.
Um primeiro reator nuclear entrou em funcionamento nesta terça-feira (11) no Japão, quatro anos após o acidente de Fukushima, que provocou o fechamento de todas as usinas nucleares no país a partir de setembro de 2013.
"O reator número 1 da central de Sendai (1.000 km a sudoeste de Tóquio) foi reiniciado às 10h30 local (22h30 de segunda, 10, no Brasil)", anunciou uma porta-voz da companhia operadora Kyushu Electric Power.
O reator, de 31 anos, deve atingir sua plena capacidade operacional por volta das 23h00 (11h00 Brasília) e começar a gerar energia elétrica na sexta-feira (14), com a retomada da exploração comercial no início de setembro, informou a companhia.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, declarou na noite de segunda-feira (10) que a retomada é acompanhada de todas as medidas de segurança, que "devem ser a principal prioridade".
O governo conservador defende a reativação do setor nuclear especialmente por questões econômicas, diante do custo da energia importada. A administração deseja que a energia nuclear gere 22% da energia elétrica no Japão até 2030, um porcentual menor que antes de Fukushima.
Mas a maioria da população questiona a validade da reativação, qualificada de "erro" por Naoto Kan, primeiro-ministro no momento do acidente de Fukushima e hoje um dos principais críticos da energia nuclear.
Um grupo de 200 pessoas - procedentes de várias regiões do Japão - protestou diante da entrada da central de Sendai aos gritos de "contra as reativações", segundo a rede de TV estatal "NHK". Na noite desta terça deverá ocorrer outra manifestação, desta vez em frente à casa de Abe em Tóquio.
"O acidente de Fukushima ainda não foi resolvido e suas causas, elucidadas. Então, por que motivo vamos reativar um reator?", questionou em Sendai um morador de Fukushima.
O reator reativado nesta terça foi colocado em operação em julho de 1984, sendo paralisado em maio de 2011 para a manutenção regular, mas as autoridades decidiram deixá-lo fora de operação após a adoção de normas de segurança mais severas devido ao desastre na central de Fukushima, em março de 2011, provocado por um tsunami.
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