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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/02/2013 | Cidade
Jacomussi quer recuperar imagem da Sama em Mauá
Jacomussi quer recuperar imagem da Sama em Mauá Jacomussi: Em quatro anos, a cidade terá 100% de capacidade de abastecimento
Jacomussi: Em quatro anos, a cidade terá 100% de capacidade de abastecimento". Foto: Rodrigo Pinto
Superintendente não descarta criação de empresa mista, com controle majoritário da Prefeitura

Pouco mais de dois meses após assumir a superintendência da Sama (Saneamento Básico de Mauá), o ex-vereador Átila Jacomussi avalia que um dos seus principais desafios é recuperar a imagem da autarquia “fragmentada” e afundada em dívidas, além de arrumar uma saída para o impasse com a Sabesp, que cobra uma dívida impagável do município de R$ 1 bilhão. Para isso, o dirigente não descarta que o governo e a autarquia estadual pensem na criação de uma empresa mista, mas com controle majoritário da Prefeitura sobre os serviços. Entretanto, a Foz, empresa privada responsável pelos serviços de esgoto e pela parte comercial do saneamento, teria de entrar na mesa de negociação.

ABCD MAIOR – Como o sr. encontrou a estrutura da Sama e quais as principais deficiências da autarquia?

ÁTILA JACOMUSSI -
Em primeiro lugar temos de recuperar a imagem da Sama, para voltar a ser uma empresa com objetivo de prestar serviços de saneamento. Ao longo dos anos, a Sama virou uma prestadora de serviços (gerais) e uma empresa fragmentada, em vez de ter foco no saneamento. Um de nossos principais problemas é o orçamento. Tivemos uma queda de arrecadação de cerca de R$ 10 milhões, e temos uma previsão de receitas de R$ 65 milhões.

A Prefeitura pensa em negociar uma gestão compartilhada com a Sabesp?

Estamos discutindo a retomada do diálogo com a Sabesp, pois não existia essa relação há muitos anos. Procuramos nos reaproximar. Não sentamos à mesa para discutir gestão compartilhada. Se amanhã ou depois isso for viável para a cidade, aí sim a Prefeitura, Sama, a Foz e a Sabesp poderiam sentar para discutir uma empresa mista, mas com a maioria das ações para o município. Dentro do atual modelo de gestão, que é dividido entre Sama (água) e Foz (esgoto e parte comercial), a Sabesp não se interessaria em uma gestão compartilhada.

Quais são as medidas que a Sama tomou para minorar a falta de água por conta de rompimento de adutora da Sabesp?

A adutora do Capiburgo é uma preocupação grande, pois causou a falta de água por 15 dias na cidade. Essa adutora, que é antiga e movida a energia elétrica, traz um gasto grande para a Sabesp. O Ministério Público já notificou a Sama para que se faça um projeto para inutilizar a adutora.

A Justiça deu prazos para se resolver esse problema?

Estamos providenciando um estudo para sanarmos esse problema. Mas estamos pensando em alternativas. Para isso, buscamos recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Saneamento. Com isso, em quatro anos, a cidade terá 100% de capacidade de abastecimento. Hoje temos apenas 60%.

A Prefeitura também diverge da Sabesp em relação ao preço da água, como está essa questão?

Temos divergências com a Sabesp em torno da tarifa de R$ 1,40, que ela nos cobra pelo metro cúbico de água. Entendemos que o correto seria R$ 1,05. Uma das questões que a Sabesp coloca é a manutenção cara da adutora Capiburgo. É por isso que queremos inutilizar esse reservatório.

Há algum plano de recuperação da dívida?

Vamos tentar buscar outras receitas, temos grandes devedores que somam uma dívida perto de R$ 100 milhões. Temos de aproveitar a oportunidade do governo Dilma para termos acesso aos recursos do PAC Saneamento.

E como será lidar com uma agenda dupla no próximo ano devido às próximas eleições?

Ainda estou tranquilo em relação a isso. Estamos fortalecendo a empresa e focados para apresentarmos resultados iniciais nos 100 primeiros dias de governo, com uma série de baterias de ações. Depois de encaminharmos a empresa, vou pensar na parte política.

Qual partido você tem conversado para se filiar?

Ninguém é candidato sem estar filiado. Minha nova filiação estará ligada diretamente a base aliada ao governo da presidenta Dilma. O PSB e PC do B são algumas possibilidades, e outros partidos novos que me procuraram.

Por Rodrigo Bruder - ABCD Maior
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