DATA DA PUBLICAÇÃO 30/08/2014 | Economia
Itens de limpeza são mais caros no mercado
Produtos de limpeza são essenciais para deixar qualquer casa ou empresa ‘brilhando’. E, na hora da comprar os itens, além da qualidade, o consumidor procura a opção mais econômica para não pesar muito no bolso.
Para ajudar na hora de fazer a conta, a equipe do Diário comparou os preços de itens de limpeza e higiene pessoal e constatou que a compra no supermercado sai 177,5% mais cara em relação a comércios que vendem produtos sem marca. Da lista de sete itens analisados, apenas um valia mais a pena adquirir no mercado.
O valor expressivo é justificado pelas marcas, que encarecem o produto, enquanto muitos comércios produzem a própria mercadoria e comercializam em recipientes próprios, geralmente sem rótulo e em embalagem reutilizada.
O item que teve a maior disparidade de valores, de acordo com a pesquisa, foi o sabonete líquido. No estabelecimento de rua saía por R$ 3 o litro, enquanto no supermercado, a marca mais barata ficava por R$ 22,76, preço impressionantes 658,6% maior. Já o sabonete em barra, com 250 gramas, estava R$ 1,40 no comércio e R$ 2,45 no supermercado.
O litro do limpador multiuso foi outro produto que apresentou grande diferença. O da marca mais barata (R$ 4,98) estava 116,5% mais caro em relação ao que é produzido de forma caseira (R$ 2,30). O litro de detergente, por sua vez, tinha valor de R$ 2 no comércio de rua e R$ 2,58 no mercado, ou seja, 29% mais caro na segunda opção.
Já o desinfetante de um litro, custava R$ 1,40 no estabelecimento de rua e R$ 1,89 o mais barato encontrado no supermercado, valor 35% maior. Enquanto isso, a água sanitária foi o produto que, percentualmente, mostrou menor diferença: apenas 25%. O caseiro estava R$ 1,20 e o mais em conta vendido no mercado não saía por menos de R$ 1,50.
O único item dos sete analisados que custava mais barato no supermercado foi o amaciante. Neste tipo de estabelecimento, o litro era vendido por R$ 1,58, enquanto no comércio foi encontrado por R$ 2,30, ou seja, 45,5% mais caro.
Na soma de todos os produtos, o consumidor gastaria R$ 13,60 no comércio e R$ 37,74 no supermercado, ou seja, 177,5% a mais. Em valores, o comprador economizaria R$ 24,14 nos estabelecimentos que vendem produtos de limpeza sem marca.
JUSTIFICATIVA - Para a gerente da Disk Limp, comércio em Santo André que vende esse tipo de produto, Kátia Valéria Torteli, o preço sai mais barato justamente por não ser rotulado. “A grande vantagem é que o produto é a granel, não tem marca nem rótulo, por isso sai mais barato”, afirmou ela, que produz no local amaciante, detergente e desinfetante. “Os demais produtos eu compro de uma empresa que me entrega aqui.”
Kátia, porém, diz que os clientes não vão à loja apenas pelo preço sair mais em conta. “É mais cômodo. Aqui as pessoas não pegam fila igual no mercado. Além de os produtos serem mais baratos, elas podem levar a quantidade que quiser, não ficam limitadas apenas pela embalagem do item”, declarou.
Cliente do estabelecimento há muitos anos, a aposentada Cibel Pimentel, 84 anos, vai ao local pela comodidade. “É perto de casa, fica mais fácil para vir. Mas o produto caseiro também é bom e o preço vale a pena. No supermercado, o custo dos produtos de limpeza está um absurdo”, disse.
Para ajudar na hora de fazer a conta, a equipe do Diário comparou os preços de itens de limpeza e higiene pessoal e constatou que a compra no supermercado sai 177,5% mais cara em relação a comércios que vendem produtos sem marca. Da lista de sete itens analisados, apenas um valia mais a pena adquirir no mercado.
O valor expressivo é justificado pelas marcas, que encarecem o produto, enquanto muitos comércios produzem a própria mercadoria e comercializam em recipientes próprios, geralmente sem rótulo e em embalagem reutilizada.
O item que teve a maior disparidade de valores, de acordo com a pesquisa, foi o sabonete líquido. No estabelecimento de rua saía por R$ 3 o litro, enquanto no supermercado, a marca mais barata ficava por R$ 22,76, preço impressionantes 658,6% maior. Já o sabonete em barra, com 250 gramas, estava R$ 1,40 no comércio e R$ 2,45 no supermercado.
O litro do limpador multiuso foi outro produto que apresentou grande diferença. O da marca mais barata (R$ 4,98) estava 116,5% mais caro em relação ao que é produzido de forma caseira (R$ 2,30). O litro de detergente, por sua vez, tinha valor de R$ 2 no comércio de rua e R$ 2,58 no mercado, ou seja, 29% mais caro na segunda opção.
Já o desinfetante de um litro, custava R$ 1,40 no estabelecimento de rua e R$ 1,89 o mais barato encontrado no supermercado, valor 35% maior. Enquanto isso, a água sanitária foi o produto que, percentualmente, mostrou menor diferença: apenas 25%. O caseiro estava R$ 1,20 e o mais em conta vendido no mercado não saía por menos de R$ 1,50.
O único item dos sete analisados que custava mais barato no supermercado foi o amaciante. Neste tipo de estabelecimento, o litro era vendido por R$ 1,58, enquanto no comércio foi encontrado por R$ 2,30, ou seja, 45,5% mais caro.
Na soma de todos os produtos, o consumidor gastaria R$ 13,60 no comércio e R$ 37,74 no supermercado, ou seja, 177,5% a mais. Em valores, o comprador economizaria R$ 24,14 nos estabelecimentos que vendem produtos de limpeza sem marca.
JUSTIFICATIVA - Para a gerente da Disk Limp, comércio em Santo André que vende esse tipo de produto, Kátia Valéria Torteli, o preço sai mais barato justamente por não ser rotulado. “A grande vantagem é que o produto é a granel, não tem marca nem rótulo, por isso sai mais barato”, afirmou ela, que produz no local amaciante, detergente e desinfetante. “Os demais produtos eu compro de uma empresa que me entrega aqui.”
Kátia, porém, diz que os clientes não vão à loja apenas pelo preço sair mais em conta. “É mais cômodo. Aqui as pessoas não pegam fila igual no mercado. Além de os produtos serem mais baratos, elas podem levar a quantidade que quiser, não ficam limitadas apenas pela embalagem do item”, declarou.
Cliente do estabelecimento há muitos anos, a aposentada Cibel Pimentel, 84 anos, vai ao local pela comodidade. “É perto de casa, fica mais fácil para vir. Mas o produto caseiro também é bom e o preço vale a pena. No supermercado, o custo dos produtos de limpeza está um absurdo”, disse.
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