DATA DA PUBLICAÇÃO 25/07/2012 | Economia
Itaú baixa juros para trabalhadores da Mercedes
Trabalhadores protestam em frente a agência do Itaú, instalada na Volkswagen
Na Volkswagen, categoria faz protesto
O Banco Itaú, que atende os trabalhadores na Mercedes-Benz, aceitou reduzir as taxas de juros no cheque especial e no crédito consignado. O acordo foi fechado esta semana entre os membros do CSE (Comitê Sindical de Empresa) e a superintendência do banco e passa a valer a partir da próxima segunda-feira (30/07).
No cheque especial, as tarifas caíram de 4,9% para 4,2% ao mês e no crédito consignado os juros passam para 2,2% ao mês para 36 parcelas.
O diretor de Organização do Sindicato e membro do CSE na Mercedes, Moisés Selerges, lembrou o longo processo de negociação com o banco privado e a participação dos trabalhadores em mais essa conquista.
“Os companheiros do prédio 46, que pararam em protesto contra as altas taxas de juros, contribuíram muito nesta luta. Ganhamos a primeira batalha, mas ainda não vencemos a guerra”, disse o dirigente.
A luta continua
Moisés adiantou que uma nova reunião já está agendada para setembro deste ano para buscar melhores tarifas e atendimento aos correntistas do Itaú na Mercedes.
A decisão, de pressionar os bancos privados da base a reduzirem os juros, foi aprovada no dia 17 de abril, em assembleia na Sede.
Comissão na Volks interrompe atividades bancárias com protesto
As comissões de fábrica na Volkswagen Anchieta, Taubaté e São Carlos interromperam as atividades das agências do Itaú e Bradesco que atendem nas fábricas destas cidades, durante a terça-feira (24/07).
A ação unificada ocorreu em protesto contra as altas taxas de juros cobradas por esses bancos dos trabalhadores, que apoiaram o movimento.
O Bradesco na Anchieta atende apenas pessoas físicas, mas teve suas atividades suspensas em solidariedade aos companheiros de São Carlos, que são correntistas do banco privado.
Outras manifestações
José Roberto Nogueira da Silva, o Bigodinho, coordenador geral da representação interna dos trabalhadores na Volks, afirmou que o ato aconteceu por causa da recusa dos bancos em reduzir as tarifas, no caso do crédito consignado e, no cheque especial, terem apresentado uma proposta insignificante para diminuição dos juros, que passariam de 8,85% ao mês para 7,75% ao mês.
“Queremos o mesmo tratamento de algumas fábricas da base, onde o Itaú cobrará 4,2% ao mês de juros no especial”, protestou Bigodinho. “Queremos mudanças no consignado também”, disse.
De acordo com o sindicalista, a paralisação já despertou o interesse dos bancos em reabrir as negociações. Caso não se encontre uma solução, o representante alertou para a possibilidade de outras manifestações conjuntas, nas três plantas.
Com informações da Tribuna Metalúrgica
O Banco Itaú, que atende os trabalhadores na Mercedes-Benz, aceitou reduzir as taxas de juros no cheque especial e no crédito consignado. O acordo foi fechado esta semana entre os membros do CSE (Comitê Sindical de Empresa) e a superintendência do banco e passa a valer a partir da próxima segunda-feira (30/07).
No cheque especial, as tarifas caíram de 4,9% para 4,2% ao mês e no crédito consignado os juros passam para 2,2% ao mês para 36 parcelas.
O diretor de Organização do Sindicato e membro do CSE na Mercedes, Moisés Selerges, lembrou o longo processo de negociação com o banco privado e a participação dos trabalhadores em mais essa conquista.
“Os companheiros do prédio 46, que pararam em protesto contra as altas taxas de juros, contribuíram muito nesta luta. Ganhamos a primeira batalha, mas ainda não vencemos a guerra”, disse o dirigente.
A luta continua
Moisés adiantou que uma nova reunião já está agendada para setembro deste ano para buscar melhores tarifas e atendimento aos correntistas do Itaú na Mercedes.
A decisão, de pressionar os bancos privados da base a reduzirem os juros, foi aprovada no dia 17 de abril, em assembleia na Sede.
Comissão na Volks interrompe atividades bancárias com protesto
As comissões de fábrica na Volkswagen Anchieta, Taubaté e São Carlos interromperam as atividades das agências do Itaú e Bradesco que atendem nas fábricas destas cidades, durante a terça-feira (24/07).
A ação unificada ocorreu em protesto contra as altas taxas de juros cobradas por esses bancos dos trabalhadores, que apoiaram o movimento.
O Bradesco na Anchieta atende apenas pessoas físicas, mas teve suas atividades suspensas em solidariedade aos companheiros de São Carlos, que são correntistas do banco privado.
Outras manifestações
José Roberto Nogueira da Silva, o Bigodinho, coordenador geral da representação interna dos trabalhadores na Volks, afirmou que o ato aconteceu por causa da recusa dos bancos em reduzir as tarifas, no caso do crédito consignado e, no cheque especial, terem apresentado uma proposta insignificante para diminuição dos juros, que passariam de 8,85% ao mês para 7,75% ao mês.
“Queremos o mesmo tratamento de algumas fábricas da base, onde o Itaú cobrará 4,2% ao mês de juros no especial”, protestou Bigodinho. “Queremos mudanças no consignado também”, disse.
De acordo com o sindicalista, a paralisação já despertou o interesse dos bancos em reabrir as negociações. Caso não se encontre uma solução, o representante alertou para a possibilidade de outras manifestações conjuntas, nas três plantas.
Com informações da Tribuna Metalúrgica
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