DATA DA PUBLICAÇÃO 01/08/2007 | Turismo
Itaipu é obra-prima da engenharia
Enquanto as cataratas concorrem ao título de maravilha natural do mundo, a usina hidrelétrica de Itaipu já estrela na seleta lista das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, eleitas pela Sociedade Norte-americana de Engenharia. As outras seis são o Canal do Panamá, o Empire State de Nova York, a Torre do Canadá, o Eurotúnel (que liga a França à Inglaterra), os diques de contenção do Mar do Norte na Holanda e a ponte Golden Gate, em São Francisco (Estados Unidos).
E os números fazem jus ao fascínio dos engenheiros. Considerada a maior hidrelétrica em produtividade do mundo – a futura usina de Três Gargantas, na China, deverá ter maior capacidade, porém não produzirá tanta energia devido ao congelamento do rio durante o inverno –, Itaipu produz cerca de 90 milhões de megawatts por hora, suprindo 22% da energia consumida no Brasil e mais de 90% da utilizada no Paraguai, já que a população deste país é menor.
O tamanho do reservatório também impressiona: 170 km de extensão por 7 km de largura, com volume de água em torno de 29 trilhões de litros (três vezes a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro).
Ao todo, são 20 turbinas. Destas, dez pertencem ao Paraguai, mas só uma já alimenta 92% do consumo do país. A energia das outras nove turbinas sob domínio da nação vizinha tem sua freqüência convertida de 50 para 60 MHz e é doada ao Brasil como forma de pagar a construção da usina, empreendida entre 1975 e 1984 às custas do governo brasileiro.
Ingresso
Com o objetivo de tornar o turismo na hidrelétrica auto-sustentável a médio prazo e financiar projetos sociais, Itaipu passou a cobrar ingresso de seus visitantes no último dia 1º de junho.
A visita panorâmica custa R$ 7 e a especial, que permite conhecer o interior da usina, com informações técnicas fornecidas por monitores bilíngües, sai a R$ 30, sendo que maiores de 60 anos pagam R$ 16. Ambos os roteiros incluem a exibição de um documentário sobre Itaipu Binacional e paradas na área externa para tirar fotos do mirante central, do vertedouro e da barragem. Também vale conhecer o Ecomuseu, o Refúgio Biológico Bela Vista e fazer um passeio noturno na Lua Cheia, a R$ 6 por pessoa, para conferir a chamada iluminação monumental.
Desde que Itaipu entrou em funcionamento, em 1983, o local recebeu nada menos que 13,8 milhões de turistas, vindos de 130 países. Só no ano passado, foram 700 mil visitantes.
Curiosidades
- O ritmo das obras em Itaipu equivaleu à construção de um edifício de 20 andares a cada 55 minutos.
- Com o volume total de concreto de Itaipu, poderiam ser construídos 210 estádios como o Maracanã.
- O volume de terra e rochas removidas em Itaipu corresponde a mais de duas vezes o tamanho do morro do Pão de Açúcar, no Rio.
- O ferro e o aço utilizados na construção da hidrelétrica seriam suficientes para erguer 380 torres iguais à Eiffel, em Paris.
- O vertedouro de Itaipu suporta uma vazão 40 vezes superior à média das Cataratas do Iguaçu.
- O Brasil teria de queimar 434 mil barris de petróleo por dia para obter a mesma produção de energia de Itaipu.
- O volume de escavações de terra e rocha na usina é 8,5 vezes superior ao do Eurotúnel, que liga França e Inglaterra sob o Canal da Mancha, e o volume de concreto é 15 vezes maior.
E os números fazem jus ao fascínio dos engenheiros. Considerada a maior hidrelétrica em produtividade do mundo – a futura usina de Três Gargantas, na China, deverá ter maior capacidade, porém não produzirá tanta energia devido ao congelamento do rio durante o inverno –, Itaipu produz cerca de 90 milhões de megawatts por hora, suprindo 22% da energia consumida no Brasil e mais de 90% da utilizada no Paraguai, já que a população deste país é menor.
O tamanho do reservatório também impressiona: 170 km de extensão por 7 km de largura, com volume de água em torno de 29 trilhões de litros (três vezes a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro).
Ao todo, são 20 turbinas. Destas, dez pertencem ao Paraguai, mas só uma já alimenta 92% do consumo do país. A energia das outras nove turbinas sob domínio da nação vizinha tem sua freqüência convertida de 50 para 60 MHz e é doada ao Brasil como forma de pagar a construção da usina, empreendida entre 1975 e 1984 às custas do governo brasileiro.
Ingresso
Com o objetivo de tornar o turismo na hidrelétrica auto-sustentável a médio prazo e financiar projetos sociais, Itaipu passou a cobrar ingresso de seus visitantes no último dia 1º de junho.
A visita panorâmica custa R$ 7 e a especial, que permite conhecer o interior da usina, com informações técnicas fornecidas por monitores bilíngües, sai a R$ 30, sendo que maiores de 60 anos pagam R$ 16. Ambos os roteiros incluem a exibição de um documentário sobre Itaipu Binacional e paradas na área externa para tirar fotos do mirante central, do vertedouro e da barragem. Também vale conhecer o Ecomuseu, o Refúgio Biológico Bela Vista e fazer um passeio noturno na Lua Cheia, a R$ 6 por pessoa, para conferir a chamada iluminação monumental.
Desde que Itaipu entrou em funcionamento, em 1983, o local recebeu nada menos que 13,8 milhões de turistas, vindos de 130 países. Só no ano passado, foram 700 mil visitantes.
Curiosidades
- O ritmo das obras em Itaipu equivaleu à construção de um edifício de 20 andares a cada 55 minutos.
- Com o volume total de concreto de Itaipu, poderiam ser construídos 210 estádios como o Maracanã.
- O volume de terra e rochas removidas em Itaipu corresponde a mais de duas vezes o tamanho do morro do Pão de Açúcar, no Rio.
- O ferro e o aço utilizados na construção da hidrelétrica seriam suficientes para erguer 380 torres iguais à Eiffel, em Paris.
- O vertedouro de Itaipu suporta uma vazão 40 vezes superior à média das Cataratas do Iguaçu.
- O Brasil teria de queimar 434 mil barris de petróleo por dia para obter a mesma produção de energia de Itaipu.
- O volume de escavações de terra e rocha na usina é 8,5 vezes superior ao do Eurotúnel, que liga França e Inglaterra sob o Canal da Mancha, e o volume de concreto é 15 vezes maior.
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