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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/12/2008 | Tecnologia
Israelenses desenvolvem ''scanner de comportamento'' para aeroportos
As longas esperas nos aeroportos para atravessar o detector de metais vão ser coisa do passado: especialistas de segurança de Tel Aviv, em Israel, estão desenvolvendo uma mudança na análise das bagagens para verificar o comportamento e o humor dos passageiros, a partir de um "scanner de comportamento".

"O desenvolvimento dessa tecnologia existe porque há a necessidade de um novo paradigma, quando pensamos em segurança", disse o diretor da sede israelense da empresa Athena GS3 à rede CNN. "É a "impressão digital do cérebro", ou seja, a tecnologia que detecta as intenções de comportamento".

Segundo a CNN, Israel lidera as pesquisas em desenvolvimento de segurança e tecnologia, pelas constantes ameaças terroristas.

As companhias israelenses de tecnologia prometem a detecção de estado emocional e sintomas psicológicos preocupantes que um passageiro possa ter (leia-se: quando tem o intuito de cometer um ato terrorista).

Mais rápido e menos invasivo que o detector de metais, esses sistemas podem ter uma eficácia maior para o sistema de viagens aéreas. Além disso, evitaria constrangimentos quanto ao preconceito em relação às etnias e às religiões.

Uma delas é a empresa israelense WeCU (pronuncia-se 'We See You'), que estuda a combinação das tecnologias de raios infravermelhos, sensores remotos, imagens e imagens subliminares --como uma foto de Osama Bin Laden, exibida em velocidade quase imperceptível a olho nu.

Com a combinação dessas tecnologias, pode-se identificar a reação do indivíduo a determinado estímulo, pela leitura da temperatura corporal, batimentos cardíacos e respiração. Esse controle seria feito durante 20 ou 30 segundos, a partir da respiração do passageiro.

O presidente da empresa, Ehud Givon, está negociando contratos com aeroportos internacionais em todo o mundo, e afirma que a tecnologia será implementada em 2010.

Outra companhia radicada em Israel que se dedica ao estudo é a Nemesysco. A chave para emoções pessoais, segundo a empresa, é a voz. A companhia já patenteou o LVA (sigla em inglês para Análise de Camadas de Voz), tecnologia que permite "desmembrar" a fala do passageiro. Diferente do teste de polígrafo (detector de mentiras), o sistema da Nemesysco trabalha como um "detector emocional", diz o presidente Amir Liberman. Em outras palavras, não se trata do que os passageiros dizem, mas como eles dizem.

A empresa utiliza uma série de processos algorítmicos, que podem diferenciar uma voz "normal" de uma voz "estressada". O sistema trabalha a partir da premissa de que todas as vozes possuem certa freqüência, e qualquer desvio na base desta freqüência pode indicar estresse.

Por Folha Online / Foto: Pedro Carrilho/Folha Imagem
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