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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/11/2012 | Internacional
Israel e Hamas sofrem pressão mundial para encerrar ofensiva em Gaza
O governo israelense e o movimento radical islâmico Hamas são pressionados nesta segunda-feira por diversos países a aceitarem um cessar-fogo para encerrar a ofensiva na faixa de Gaza. Em seis dias, pelo menos 90 palestinos e três israelenses morreram.

Segundo o governo do Hamas, pelo menos 18 pessoas morreram desde a madrugada desta segunda em bombardeios de Israel em Gaza, aumentando para 90 o saldo de mortos desde a última quarta (14). Outros 740 ficaram feridos.

Do lado do Estado hebraico, três pessoas morreram e outras 68 ficaram feridas. O Exército de Israel disse nesta segunda que atingiu pelo menos 80 alvos terroristas durante a noite, como locais de lançamento de foguetes, túneis usados pelas milícias e bases de treinamento.

As forças israelenses dizem que, dos palestinos mortos, apenas um terço eram civis. No entanto, testemunhas em Gaza relatam que um dos mortos da última madrugada foi um taxista que levava jornalistas estrangeiros, sendo que Israel disse ser um terrorista.

Na manhã de segunda, uma escola foi atingida por um foguete palestino na cidade israelense de Ashkelon, sem deixar vítimas. As aulas foram suspensas em escolas da região.

REJEIÇÃO

Segundo pesquisa do jornal "Haaretz", a operação é apoiada por 84% dos israelenses, mas recebe a pressão da comunidade internacional para que Israel e o Hamas cheguem a um cessar-fogo.

Na noite de domingo, o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, exigiu o fim imediato dos combates e viajou à região para coordenar os esforços a favor de uma trégua. A Liga Árabe também se reúne no Cairo para definir uma reação conjunta dos países da região.

O chefe da ONU disse temer uma ofensiva maior, como a invasão israelense a Gaza em 2008, que deixou mais de 1.400 mortos. No fim de semana, Israel convocou 75 mil soldados da reserva, que poderiam ser usados em uma invasão terrestre.

Nesta segunda, o chefe da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou que Israel tem direito de se defender, mas pediu moderação nas respostas aos ataques contra os palestinos.

A questão da força também foi lembrada pela China. A porta-voz da Chancelaria, Hua Chunying, disse que Pequim está "extremamente preocupada" com o uso de armamento em larga escala pelos israelenses.

ENTENDA O CASO

O confronto entre Hamas e Israel começou a se intensificar na semana passada, após uma operação que deixou 20 mortos em um vilarejo na fronteira no dia 10. Desde então, grupos radicais palestinos, como a Jihad Islâmica, lançaram ataques contra o Estado hebraico.

Na quarta (14), o chefe de uma das brigadas armadas do Hamas foi morto em um bombardeio de Israel, que desatou uma operação maior de ambos lados da fronteira. A situação em Gaza é tensa desde que o Hamas assumiu o governo, em 2006.

Por Folha Online - Agências de Notícias
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