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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/08/2014 | Internacional
Israel anuncia cessar-fogo de 7 horas em Gaza para ajuda humanitária
Exército promete não agir em parte de Gaza de 10h às 17h da segunda.

Trégua não conta para o sul da faixa e só vale se palestinos não atacarem.


O exército de Israel anunciou um cessar-fogo de 7 horas nos ataques na maior parte da Faixa de Gaza, na madrugada de segunda-feira (4) (noite de domingo no Brasil).

O objetivo da trégua, que será dada entre 10h e 17h da segunda (4h às 11h de Brasília), é facilitar a entrada de ajuda humanitária e deixar que palestinos retornem às suas casas. A ação não vale para a região de Rafah, no sul de Gaza, onde o exército israelense vai continuar operando.

O chefe de operações militares israelenses na Cisjordânia ocupada e em Gaza, general Yoav Mordechai, alertou em um comunicado que "se a trégua for violada, o Exército responderá com disparos contra a origem dos ataques palestinos".

CONFLITO EM GAZA

Ataque a escola no domingo
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse neste domingo (3) que o novo ataque a uma escola das Nações Unidas em Gaza, no qual 10 pessoas morreram, é um “ultraje moral e um ato criminoso”, e exigiu que os responsáveis pela “grave violação do direito internacional humanitário” sejam responsabilizados.

O exército israelense admitiu ter disparado contra alvos perto da escola da ONU em Rafah: "O exército israelense disparou contra três terroristas da Jihad Islâmica que estavam em uma moto perto da escola da ONU em Rafah. As forças de defesa de Israel examinam as consequências (do disparo)", afirma o comunicado.

A escola da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) servia de abrigo para mais de 3 mil palestinos que deixaram suas casas durante os combates com Israel.

Também apelou às partes para que "cessem imediatamente a luta e voltem ao caminho da paz".

Chris Gunness, porta-voz da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNWRA), afirmou que a escola abrigava milhares de deslocados palestinos internos pela operação de Israel na Faixa de Gaza que pretende destruir as infraestruturas do Hamas.

"Segundo as primeiras informações, há vários mortos e feridos na escola da UNWRA em Rafah após o bombardeio", escreveu Gunness em sua conta do Twitter.

"Esta loucura deve parar", enfatizou o secretário-geral em um comunicado lido por seu porta-voz, no qual pede a Israel e ao Hamas que terminem com os combates e negociem um acordo de paz no Cairo.

“As forças de defesa de Israel são repetidamente informadas sobre a localização destes lugares”, disse, sem atribuir explicitamente a responsabilidade do ataque em Rafah a um lado ou outro.

"Os refúgios devem ser áreas seguras e não zonas de combate", afirmou.

Ban se declarou "muito afetado pelo dramático aumento da violência (em Gaza) e com a morte de centenas de civis palestinos". O secretário-geral da ONU voltou a pedir a restauração do cessar-fogo e a retomada das negociações no Cairo "para abordar as questões profundas" que causaram o conflito.

Esta é a terceira vez em 10 dias que as bombas atingem uma escola da ONU, quatro dias depois de um bombardeio do exército israelense contra um colégio na cidade de Jabaliya que matou 16 pessoas, a maioria crianças, em um ataque condenado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

A cidade de Rafah, próxima da fronteira com o Egito, é cenário de bombardeios desde sexta-feira, quando a morte de três soldados israelenses encerrou uma breve trégua que havia sido aceita tanto por Israel como pelo movimento islamita palestino Hamas.

Os ataques anteriores contra escolas das Nações Unidas provocaram uma onda de indignação internacional.

Este é o 27º dia do recente conflito entre Israel e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza. A ofensiva, destinada a impedir o lançamento de foguetes a partir de Gaza e destruir os túneis construídos por combatentes palestinos para possibilitar a entrada no território de Israel, também provocou a morte de 64 soldados israelenses e de três civis.

Do lado palestino, a operação matou mais de 1.850 pessoas, em sua maioria civis.

Por G1, em São Paulo
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