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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/10/2011 | Turismo
Islã é tema de mostra no Museu Metropolitano de Arte de Nova York
Cerca de 1.200 objetos de arte com 13 séculos de história serão exibidos em novas galerias dedicadas às "Terras Árabes" no Museu Metropolitano de Arte de Nova York (MET).

Turquia, Irã, Ásia Central, norte da África, Espanha e o subcontinente asiático serão abordados em 15 galerias, divididas por zonas geográficas, demonstrando que "cada região e cultura expressam com força sua individualidade artística durante o período islâmico, apesar de estarem unidas por uma herança compartilhada".

Os objetos exibidos foram selecionados entre os 12 mil que fazem parte da coleção do museu e evocam a excelência da cultura islâmica em diferentes áreas: em ciência, por exemplo, através de um astrolábio do século 13; em arquitetura, com delicadas janelas de madeira com pequenas perfurações simétricas da Índia; em escultura, com belas figuras de estuque de 1,5 metro de altura do século 11, procedentes do Irã.

Em literatura e religão, podem ser vistos antigos exemplares manuscritos do Alcorão, com belíssimas caligrafias e livros sufitas do século 15, procedentes do Irã.

Também há espadas cerimoniais com punho de marfim e incrustações de ouro, rubis e prata, tapetes de até dez metros de comprimento, com desenhos geométricos como o célebre "Simonetti" tecido feito à mão do século 16, e um colar nupcial também de ouro, procedente da Índia.

"Essas galerias ajudam numa compreensão melhor da complexidade e da interconexão entre as diferentes culturas com a arte islâmica", disse a curadora do museu, Mechthild Baumeister.

Uma das joias das novas galerias - cuja renovação levou oito anos, com um custo de US$ 50 milhões - é a sala de recepção de uma grande residência de Damasco do século 18, montada tal qual estava originalmente na capital síria.

A sala, de piso de mármore com figuras geométricas e tapetes vermelhos, tem as paredes e o teto revestidos de madeira com painéis contendo inscrições do Alcorão, arabescos e outras figuras.

Um pátio marroquino recriado no setor dedicado à Espanha, ao norte da África e ao Mediterrâneo Ocidental é outra das maravilhas da exposição, com as pessoas tento a sensação de estarem no próprio Alhambra, o célebre palácio levantado pelos sultões em Granada.

Uma outra sala é dedicada aos primeiros colecionadores americanos de arte islâmica que doaram obras ao museu, em particular na primeira metade do século 20; entre eles, a família Havemeyer, o maior fabricante de tapetes do mundo, Alexander Smith Cochran, e o célebre financista JP Morgan.

Por Mariano Andrade, da France Presse - Folha Online
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