NOTÍCIA ANTERIOR
Greve de vigilantes fecha 493 agências bancárias em SP
PRÓXIMA NOTÍCIA
PM é espancado por supostos skinheads no centro de São Paulo
DATA DA PUBLICAÇÃO 07/06/2008 | Geral
IPT diz que cratera do metrô foi falha de engenharia
Um ano e cinco meses depois do desabamento da futura Estação Pinheiros do Metrô, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) concluiu que o colapso do canteiro de obras foi provocado por uma sucessão de falhas de engenharia.

O laudo foi entregue na tarde da última sexta-feira aos responsáveis pela investigação da tragédia - Ministério Público, Polícia Civil, Metrô e Consórcio Via Amarela.

O documento desmonta a versão apresentada em março pelo engenheiro norueguês Nick Barton. Contratado pelo consórcio para elaborar um relatório alternativo, ele afirmou que o acidente foi uma "fatalidade" causada pelo deslocamento de uma rocha de 15 mil toneladas não detectada em 11 sondagens realizadas pelo consórcio.

Os técnicos do IPT apontam quais foram os fatores contribuintes e o que denominam "causa raiz" (a que o Estado não teve acesso) para o desabamento que deixou sete mortos em 12 de janeiro de 2007. Dentre os fatores contribuintes, destacam-se três pontos antecipados em março pelo Estado: a mudança do sentido de escavação do túnel, o descompasso entre o volume de terra retirado e o registrado nos diários de obra e a pressão da água do lençol freático sobre o maciço rochoso.

Pelo projeto original da obra, os trabalhos de escavação deveriam começar no poço da estação e seguir em direção à Rua Capri. "Quando você segue no sentido contrário, chega um ponto em que não haverá rocha à frente e a pressão sobre o maciço aumenta muito", explicou um dos técnicos do IPT que trabalharam na confecção do laudo.

O relatório final também aponta divergências entre o nível de escavação encontrado na obra e o declarado pelos engenheiros do consórcio. "Isso sugere um uso maior de explosivos. Como a obra não estava dimensionada para a quantidade de dinamite utilizada, as estruturas são mais abaladas e acabam por não suportar o peso do maciço rochoso".

A água teve papel coadjuvante na tragédia ao exercer pressão sobre um terreno que, àquela altura, já apresentava instabilidades provocadas por diversos fatores.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Diário Online - AE
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Geral
25/09/2018 | Golpe do ''motoboy'' é o crime da moda
25/09/2018 | Há quatro meses faltam medicamentos no SUS
25/09/2018 | Redução de pressão de água é eficaz, mas exige medidas, diz professor
As mais lidas de Geral
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7718 dias no ar.