DATA DA PUBLICAÇÃO 02/02/2016 | Cidade
Ipem apreende e reprova brinquedos irregulares no ABCD
Ipem, órgão vinculado ao Inmetro, fiscalizou e apreendeu brinquedos em lojas de Santo André, São Bernardo e Mauá. Foto: Andréa Iseki
Fiscalização foi intensificada na Região, após bebê de 11 meses engolir bateria botão em Mauá
A dona de casa Jéssica Alonso Firmino Lima, 20, nunca imaginou que o perigo se escondesse em um colorido cavalinho pula-pula. A filha Lívia Firmino Lima estava com 11 meses quando ganhou o brinquedo de Natal. Duas semanas depois, quase morreu ao engolir uma das três baterias botões do produto.
Foi a partir deste caso, em 9 de janeiro, em Mauá, que o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), órgão vinculado ao Inmetro, realizou nesta segunda-feira (01/02) a operação Cuidando das Crianças em lojas do ABCD e Capital. Foram reprovados 622 brinquedos de 17 estabelecimentos, sendo que 12 estavam irregulares e foram autuados. As multas variam de R$ 800 a R$ 30 mil.
Nos comércios, a fiscalização procurou por brinquedos que emitessem som, com bateria botão e sem selo de segurança do Inmetro. “Esses produtos sem o selo são importados, entram clandestinamente no País e não passam por nenhuma verificação tanto aqui como no país de origem”, explicou o superintendente do Ipem, Clóvis Volpi. A maioria dos produtos é de origem chinesa e vem sem faixa etária indicativa na embalagem ou com informações em inglês, o que pode confundir os consumidores.
Além da baixa qualidade, os brinquedos sem o selo do Inmetro podem causar acidentes, como o caso do bebê de Mauá. “A bateria botão contém metais pesados que, se ingeridos, provocam reação química que perfura e causa hemorragia interna, o que pode levar ao óbito”, esclareceu Volpi. No caso de Lívia, a bateria botão foi encontrada no estômago. “Fiquei desesperada porque os médicos falavam que ela podia vir a óbito e se ela não expelisse o material iriam operar”, explicou Jéssica. A menina ficou dois dias internada, mas expeliu a bateria.
Para crianças de zero a três anos, o Inmetro realiza testes para encontrar metais pesados, tinta tóxica, se há partes pequenas que podem ser engolidas e ensaios de quedas para ver se quando o brinquedo quebra alguma parte fica cortante ou pontiaguda. “Nunca passou pela minha cabeça olhar se o brinquedo tinha selo. Achei que era seguro, mas a bateria não tinha trava ou parafuso. Ela tirou com o dedo e pôs na boca.”
O Ipem não sabe mensurar a quantidade de brinquedos que são vendidos irregularmente no ABCD, mas esclareceu que a denúncia é fundamental para que a fiscalização seja mais efetiva. As denúncias podem ser realizadas pelo 0800 013 05 22. Após o incidente, Jéssica denunciou e retirou todos os brinquedos com pilhas e baterias da filha. “Fizemos uma revisão e encontramos outros brinquedos com o mesmo problema, e separamos tudo.”
A dona de casa Jéssica Alonso Firmino Lima, 20, nunca imaginou que o perigo se escondesse em um colorido cavalinho pula-pula. A filha Lívia Firmino Lima estava com 11 meses quando ganhou o brinquedo de Natal. Duas semanas depois, quase morreu ao engolir uma das três baterias botões do produto.
Foi a partir deste caso, em 9 de janeiro, em Mauá, que o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), órgão vinculado ao Inmetro, realizou nesta segunda-feira (01/02) a operação Cuidando das Crianças em lojas do ABCD e Capital. Foram reprovados 622 brinquedos de 17 estabelecimentos, sendo que 12 estavam irregulares e foram autuados. As multas variam de R$ 800 a R$ 30 mil.
Nos comércios, a fiscalização procurou por brinquedos que emitessem som, com bateria botão e sem selo de segurança do Inmetro. “Esses produtos sem o selo são importados, entram clandestinamente no País e não passam por nenhuma verificação tanto aqui como no país de origem”, explicou o superintendente do Ipem, Clóvis Volpi. A maioria dos produtos é de origem chinesa e vem sem faixa etária indicativa na embalagem ou com informações em inglês, o que pode confundir os consumidores.
Além da baixa qualidade, os brinquedos sem o selo do Inmetro podem causar acidentes, como o caso do bebê de Mauá. “A bateria botão contém metais pesados que, se ingeridos, provocam reação química que perfura e causa hemorragia interna, o que pode levar ao óbito”, esclareceu Volpi. No caso de Lívia, a bateria botão foi encontrada no estômago. “Fiquei desesperada porque os médicos falavam que ela podia vir a óbito e se ela não expelisse o material iriam operar”, explicou Jéssica. A menina ficou dois dias internada, mas expeliu a bateria.
Para crianças de zero a três anos, o Inmetro realiza testes para encontrar metais pesados, tinta tóxica, se há partes pequenas que podem ser engolidas e ensaios de quedas para ver se quando o brinquedo quebra alguma parte fica cortante ou pontiaguda. “Nunca passou pela minha cabeça olhar se o brinquedo tinha selo. Achei que era seguro, mas a bateria não tinha trava ou parafuso. Ela tirou com o dedo e pôs na boca.”
O Ipem não sabe mensurar a quantidade de brinquedos que são vendidos irregularmente no ABCD, mas esclareceu que a denúncia é fundamental para que a fiscalização seja mais efetiva. As denúncias podem ser realizadas pelo 0800 013 05 22. Após o incidente, Jéssica denunciou e retirou todos os brinquedos com pilhas e baterias da filha. “Fizemos uma revisão e encontramos outros brinquedos com o mesmo problema, e separamos tudo.”
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