NOTÍCIA ANTERIOR
Atualização do Google coloca multitouch no celular Nexus One
PRÓXIMA NOTÍCIA
Produtoras de videogames esperam virada em 2010
DATA DA PUBLICAÇÃO 04/02/2010 | Tecnologia
iPad: revolução ou decepção?
A Apple é, reconhecidamente, uma das empresas mais criativas do mundo. A maçã mordida – símbolo da companhia fundada nos anos 70 por Steve Jobs e Steve Wozniak – identifica produtos que revolucionaram o mercado, como o iMac, computador de design único que salvou a marca da bancarrota na década de 90; o iPod, que virou sinônimo de tocador portátil de áudio; e o iPhone, com o qual lidera as vendas mundiais de celulares inteligentes. Nada mais natural, portanto, que os olhares do mundo da Tecnologia da Informação se voltassem para São Francisco, nos EUA, onde Jobs anunciou o iPad, nome dado ao computador com formato de prancheta digital.

Ainda magro, como consequência do câncer no pâncreas, o fundador da Apple descreveu o iPad como um produto “mágico e revolucionário”. “Há espaço entre o smartphone e o notebook. Por isso, precisávamos criar algo melhor do que o netbook”, explicou. O dispositivo parece um “iPhone gigante”, embora não faça ligações. Pesa 680 g, possui tela sensível ao toque de 9,7 polegadas e espessura de apenas 1,2 cm. Não há teclado físico, nem câmera digital.

Com o aparelho, será possível escutar músicas, assistir a vídeos e acessar a internet. A principal novidade, entretanto, é o software de livros digitais da Apple, o iBook, que dará ao iPad a mesma funcionalidade do recém-lançado Kindle, da Amazon. “Fizeram excelente trabalho, mas iremos um pouco além”, disse Jobs. A diferença entre os produtos é que, para ser lido, o Kindle precisa de iluminação externa, como se fosse um livro. O iPad, por sua vez, terá luminosidade igual à de um computador comum, vinda da tela – experiência, portanto, mais cansativa.

No que se refere ao catálogo de aplicativos, o usuário do iPad não terá do que se queixar. Segundo a Apple, o aparelho pode executar quase todos os 140 mil softwares desenvolvidos para o iPhone, disponíveis no App Store (www.appstore.com). Pode-se rodá-los no tamanho original ou expandi-los para que ocupem toda a tela.

Certa decepção

O anúncio, porém, veio acompanhado de certa decepção. Um dos motivos é o fato de que, quando chegar ao mercado, em 60 dias, a versão mais simples do apa relho – que será vendida por US$ 499 (cerca de R$ 900, pelo câmbio atual) nos EUA e oferece 16 GB de espaço para armazenamento – não trará conexão 3G. O recurso só estará disponível daqui a três meses no modelo mais caro, por US$ 829 (R$ 1.490), acompanhado de 64 GB de memória.

Outra crítica diz respeito ao hardware do aparelho. Apesar de estrear novo processador, o Apple A4, o iPad não é multitarefa, ou seja, só é capaz de executar um aplicativo por vez. Além disso, o dispositivo não traz câmera – o que poderá vir no futuro, em um “iPad 3GS”. Daí vem a constatação de que, ao menos por enquanto, é difícil dizer se o iPad fará parte da lista de produtos bem-sucedidos da Apple ou de outra, a de fracassos retumbantes, caso do console de videogames Pippin e do palmtop (computador de mão) Newton, ambos lançados nos anos 90.

Por Diário Regional
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Tecnologia
21/09/2018 | Brasileiro fica quase 3 horas por dia assistindo a vídeos online; aumento foi de 135% em 4 anos
19/09/2018 | Sony anuncia PlayStation Classic, versão mini do PS1 com 20 jogos na memória
18/09/2018 | A curiosa razão por que o relógio sempre marca 9:41 nos anúncios da Apple
As mais lidas de Tecnologia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7711 dias no ar.