DATA DA PUBLICAÇÃO 19/03/2011 | Economia
Investidores apostam no potencial de bares e restaurantes na Região
O lançamento de empreendimentos gastronômicos na Região indicam a aposta de investidores no potencial mercado do segmento. Com mais opções, os consumidores do ABCD ampliam a oportunidade de aproveitarem o entretenimento nas cidades sem ter que se deslocar à Capital. Empresários do setor apontam São Bernardo como o novo foco dos recursos.
Mesmo com o alto preço dos aluguéis, que podem variar entre R$ 4 mil e R$10 mil, dependendo da localização dos imóveis, os novos empresários buscam competir com os empreendimentos paulistas e também com os que já existem na Região oferecendo serviço de atendimento diferenciado, cardápio inovador, infraestrutura moderna e decorações inspiradas em bandeiras de países, pubs ingleses, cantinas italianas ou hamburguerias americanas.
De acordo com o presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do ABC), Wilson Bianchi, o principal motivo para a expansão de empreendimentos gastronômicos é o fato dos empresários estarem focados novamente em São Bernardo. “Há uns anos atrás, o foco foi Santo André e o bairro Jardim acabou se tornando um pólo de bares e restaurantes, mas nos últimos dois anos São Bernardo passou a ser novamente a cidade dos novos investimentos, ou seja, a tendência é de que alguns bairros comecem a ter um boom de bares-restaurantes”, disse
Um levantamento do Sehal aponta que o ABCD conta com sete mil empreendimentos gastronômicos em pleno funcionamento incluindo comércios legalizados e os informais. A entidade estima que aproximadamente mais de seis mil restaurantes estejam cadastrados no sindicato.
O proprietário do Otaviano Restaurante, Anderson Lima, destaca que o motivo que impulsionou a abertura do empreendimento foi o rápido desenvolvimento do ABCD nos últimos cinco anos. “A Região mudou muito e o que a gente notou é que há uma carência no setor gastronômico, ou seja, resolvemos abrir um restaurante, onde os clientes possam desfrutar da culinária internacional, mas com um preparo diferenciado e com a qualidade que se pode encontrar nos empreendimentos da Capital”, pontua.
Já Alex Ribeiro, sócio do Generali Vintage Bar, ressalta que o foco do empreendimento é atuar como cervejaria, mas aponta que é preciso diversificar o serviço e de sexta- feira até domingo, o bar vai funcionar também como uma opção de restaurante com foco na culinária italiana. “A tendência é de que os estabelecimentos gastronômicos busquem sempre ser diferentes um dos outros, mas a nossa aposta é manter o serviço que é o carro-chefe da casa, mas também oferecer a oportunidade do consumidor desfrutar a oportunidade de almoçar um massa italiana feita no próprio Generali. O ABCD está cada vez mais competitivo pelo fato de ter muitas opções, entretanto, acredito que estamos oferecendo um serviço com os mesmos padrões dos restaurantes de São Paulo e certamente esse detalhe acaba fazendo a diferença e os consumidores tendem a freqüentar a casa mais vezes durante a semana”, afirma.
Para o professor de Economia da Universidade Metodista de São Paulo, David Heidorne, a chegada de novos empreendimentos gastronômicos no ABCD vai impulsionar o crescimento da Região, mas também deve aumentar a concorrência entre os estabelecimentos. “São Bernardo, Santo André e São Caetano tradicionalmente são cidades onde há um predomínio de grandes indústrias automotivas, mas nos últimos anos o setor gastronômico tem crescido constantemente nestas cidades, ou seja, é possível destacar que os empreendimentos voltados para a alimentação passem a ser segunda força econômica da Região”, destaca.
Heidorne destaca que o crescimento do setor gastronômico na Região está atrelado ao fato de que no ABCD não havia tantas opções de restaurantes como agora. “A rota do frango com polenta, no bairro Demarchi e a rota do peixe, no Riacho Grande, continuam com força, mas os bares- restaurantes estão se estruturando e certamente devem se consolidar cada vez mais”, finaliza.
Mais segura, noite de Diadema começa a esquentar
A implantação de uma medida de limitação de horário noturno para abertura de bares, desde 2002, em Diadema, proporcionou mais confiança nos empresários do ramo, que também decidiram ampliar os negócios. Atualmente 28 bares operam até o último cliente.
Os bares-restaurantes ainda não são tão sofisticados como é possível encontrar em São Caetano, Santo André e São Bernardo, mas a instalação de empreendimentos focados na opção de entretenimento e serviço começam a surgir aos consumidores.
É na avenida Sete de Setembro, localizada na região central, que antigos e novos estabelecimentos começam a se destacar, tanto por oferecer uma diversidade no cardápio como também em opções de lazer.
Para o proprietário do Vista Verde, Ricardo Catalani, que está no comando do bar há apenas três meses, a cidade ainda está desenvolvendo suas opções de entretenimento, mas acredita que nos próximos anos terá mais diversidade na noite.
“A cidade ainda não tem um local que se destaca por ter muitos bares, mas aqui na ‘Sete de Setembro’ já é possível perceber que futuramente pode vir a ser uma área voltada ao segmento de entretenimento”, pontua.
Já o proprietário do Bedeu´s Bar, ‘Zé Bedeu’, aponta que por ter conseguido a licença na prefeitura para conseguir operar após as 23h, o movimento do estabelecimento cresceu e foi possível criar novas atrações para o público.
“Nossa expectativa é de que aos poucos, Diadema consiga ganhar espaço para entrar na rota do entretenimento da Região. São poucos bares na cidade, mas a qualidade desses empreendimentos são bem próximas dos estabelecimentos de São Bernardo, ou seja, assim como tem pessoas que moram em Santo André e ao invés de frequentar a ‘Figueiras’ , que é muito mais perto, acabam indo ou para os bares de São Caetano, o nosso objetivo é fazer com que esse público venha para Diadema e possa encontrar bares-restaurantes do mesmo nível das demais cidades e consequentemente possam se divertir da mesma maneira”, finaliza.
Mesmo com o alto preço dos aluguéis, que podem variar entre R$ 4 mil e R$10 mil, dependendo da localização dos imóveis, os novos empresários buscam competir com os empreendimentos paulistas e também com os que já existem na Região oferecendo serviço de atendimento diferenciado, cardápio inovador, infraestrutura moderna e decorações inspiradas em bandeiras de países, pubs ingleses, cantinas italianas ou hamburguerias americanas.
De acordo com o presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do ABC), Wilson Bianchi, o principal motivo para a expansão de empreendimentos gastronômicos é o fato dos empresários estarem focados novamente em São Bernardo. “Há uns anos atrás, o foco foi Santo André e o bairro Jardim acabou se tornando um pólo de bares e restaurantes, mas nos últimos dois anos São Bernardo passou a ser novamente a cidade dos novos investimentos, ou seja, a tendência é de que alguns bairros comecem a ter um boom de bares-restaurantes”, disse
Um levantamento do Sehal aponta que o ABCD conta com sete mil empreendimentos gastronômicos em pleno funcionamento incluindo comércios legalizados e os informais. A entidade estima que aproximadamente mais de seis mil restaurantes estejam cadastrados no sindicato.
O proprietário do Otaviano Restaurante, Anderson Lima, destaca que o motivo que impulsionou a abertura do empreendimento foi o rápido desenvolvimento do ABCD nos últimos cinco anos. “A Região mudou muito e o que a gente notou é que há uma carência no setor gastronômico, ou seja, resolvemos abrir um restaurante, onde os clientes possam desfrutar da culinária internacional, mas com um preparo diferenciado e com a qualidade que se pode encontrar nos empreendimentos da Capital”, pontua.
Já Alex Ribeiro, sócio do Generali Vintage Bar, ressalta que o foco do empreendimento é atuar como cervejaria, mas aponta que é preciso diversificar o serviço e de sexta- feira até domingo, o bar vai funcionar também como uma opção de restaurante com foco na culinária italiana. “A tendência é de que os estabelecimentos gastronômicos busquem sempre ser diferentes um dos outros, mas a nossa aposta é manter o serviço que é o carro-chefe da casa, mas também oferecer a oportunidade do consumidor desfrutar a oportunidade de almoçar um massa italiana feita no próprio Generali. O ABCD está cada vez mais competitivo pelo fato de ter muitas opções, entretanto, acredito que estamos oferecendo um serviço com os mesmos padrões dos restaurantes de São Paulo e certamente esse detalhe acaba fazendo a diferença e os consumidores tendem a freqüentar a casa mais vezes durante a semana”, afirma.
Para o professor de Economia da Universidade Metodista de São Paulo, David Heidorne, a chegada de novos empreendimentos gastronômicos no ABCD vai impulsionar o crescimento da Região, mas também deve aumentar a concorrência entre os estabelecimentos. “São Bernardo, Santo André e São Caetano tradicionalmente são cidades onde há um predomínio de grandes indústrias automotivas, mas nos últimos anos o setor gastronômico tem crescido constantemente nestas cidades, ou seja, é possível destacar que os empreendimentos voltados para a alimentação passem a ser segunda força econômica da Região”, destaca.
Heidorne destaca que o crescimento do setor gastronômico na Região está atrelado ao fato de que no ABCD não havia tantas opções de restaurantes como agora. “A rota do frango com polenta, no bairro Demarchi e a rota do peixe, no Riacho Grande, continuam com força, mas os bares- restaurantes estão se estruturando e certamente devem se consolidar cada vez mais”, finaliza.
Mais segura, noite de Diadema começa a esquentar
A implantação de uma medida de limitação de horário noturno para abertura de bares, desde 2002, em Diadema, proporcionou mais confiança nos empresários do ramo, que também decidiram ampliar os negócios. Atualmente 28 bares operam até o último cliente.
Os bares-restaurantes ainda não são tão sofisticados como é possível encontrar em São Caetano, Santo André e São Bernardo, mas a instalação de empreendimentos focados na opção de entretenimento e serviço começam a surgir aos consumidores.
É na avenida Sete de Setembro, localizada na região central, que antigos e novos estabelecimentos começam a se destacar, tanto por oferecer uma diversidade no cardápio como também em opções de lazer.
Para o proprietário do Vista Verde, Ricardo Catalani, que está no comando do bar há apenas três meses, a cidade ainda está desenvolvendo suas opções de entretenimento, mas acredita que nos próximos anos terá mais diversidade na noite.
“A cidade ainda não tem um local que se destaca por ter muitos bares, mas aqui na ‘Sete de Setembro’ já é possível perceber que futuramente pode vir a ser uma área voltada ao segmento de entretenimento”, pontua.
Já o proprietário do Bedeu´s Bar, ‘Zé Bedeu’, aponta que por ter conseguido a licença na prefeitura para conseguir operar após as 23h, o movimento do estabelecimento cresceu e foi possível criar novas atrações para o público.
“Nossa expectativa é de que aos poucos, Diadema consiga ganhar espaço para entrar na rota do entretenimento da Região. São poucos bares na cidade, mas a qualidade desses empreendimentos são bem próximas dos estabelecimentos de São Bernardo, ou seja, assim como tem pessoas que moram em Santo André e ao invés de frequentar a ‘Figueiras’ , que é muito mais perto, acabam indo ou para os bares de São Caetano, o nosso objetivo é fazer com que esse público venha para Diadema e possa encontrar bares-restaurantes do mesmo nível das demais cidades e consequentemente possam se divertir da mesma maneira”, finaliza.
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