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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/01/2009 | Cidade
Invasão do MTST em Mauá completa dois meses
Barracos em madeira, com telhas de zinco e instalação elétrica irregular são parte da estrutura montada pelas 120 pessoas que ocupam terreno invadido pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) em novembro, no Jardim Paranavaí, em Mauá. A ação completa amanhã dois meses e dá mostras de ter caráter permanente, diante da falta de solução do poder público.

O líder do acampamento, Zezito Alves da Silva, conhecido como Juarez, não descarta a possibilidade de o terreno se tornar uma nova favela, caso a administração municipal não encontre solução. "É um terreno público, sem função social e foi ocupado por pessoas que buscam moradia, o que é uma obrigação do Estado. Vamos permanecer até que tenhamos uma resposta positiva", disse.

As negociações com o ex-prefeito Leonel Damo (PV) não surtiram efeito. Até o momento, representantes do MTST também não foram procurados pela nova administração para solucionar o caso.

Nos dois meses de existência, o acampamento cresceu encosta abaixo, até as proximidades do córrego que o separa dos apartamentos da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), na divisa com a Capital.

Caso emblemático é o barraco de 50 metros quadrados que abriga parte da família de Silmara Ventureti, 34 anos, educadora desempregada. Ela, os filhos, a irmã e os sobrinhos chegaram ao terreno há cerca de 20 dias. "Não tínhamos condições de pagar aluguel e morávamos de favor na casa da nossa mãe. O espaço era pequeno, então buscamos uma alternativa aqui", explica.

A família levou mudança completa até o terreno. Televisão, geladeira e fogão são parte do mobiliário. Além da casa própria, outra preocupação é com o nível do córrego atrás do barraco. "Até agora não subiu, mas a gente nunca sabe."

A Prefeitura de Mauá afirma que a Secretaria de Habitação tem feito levantamento sobre o problema, mas ainda não há solução em vista.

Por William Cardoso - Diário do Grande ABC
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