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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/08/2011 | Tecnologia
Internet de graça? Sim, ela existe
Apesar das dificuldades de acesso à banda larga, seja porque quem precisa da internet mora onde não há conexão, seja pelo preço que é cobrado pelo serviço nas lan houses, os moradores do ABCD que não querem ficar desconectados com o mundo virtual possuem opções de acesso gratuito à rede mundial de computadores. Uma delas são os telecentros, como o que funciona na Fundação Florestan Fernandes, em Diadema. O espaço, nomeado Estação de Inclusão Digital, possui 10 computadores e funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h.

Para ter acesso é preciso se cadastrar, como fez o estudante Gabriel Pinto da Silva, 11 anos. “Meu computador está quebrado, então venho aqui para pesquisar, estudar e imprimir”, afirmou o garoto. O espaço recebe em média 50 usuários por dia. Outros pontos de acesso na cidade estão em unidades no Jardim Arco-Íris, Vila Nogueira, Jardim Rey e Santa Rita.

Bibliotecas - As bibliotecas também se transformaram em alternativa aos internautas. A Monteiro Lobato, na região central de São Bernardo, é utilizada diariamente pelo músico Carlos Belino de Melo, 52. Sem computador em casa, ele aproveita a tranquilidade da biblioteca para navegar na internet.

“Venho fazer pesquisa, ver e-mails e ouvir música. É muito importante não só para quem não tem computador, mas para quem está aqui por perto e precisa usar a internet”, avaliou o músico, que fica, em média, uma hora em frente ao micro.

O administrador Geraldo Gomes, 60 anos, aproveitou as férias para conferir o espaço da biblioteca. “Estava passando aqui perto e resolvi entrar para ver meus e-mails. Às vezes também uso o espaço que há no Poupatempo”, afirmou.

A expectativa é que a área de inclusão digital seja criada em todas as seis bibliotecas de São Bernardo, a exemplo do que acontece na unidade do Rudge Ramos. “Todas as bibliotecas estão inscritas no Ministério das Comunicações, mas por enquanto apenas a do Rudge possui formalmente um telecentro”, explicou Ilzo Roberto Laube, chefe da seção de processamento da informação da Prefeitura de São Bernardo.

Na Biblioteca Central Nair Lacerda, no Paço de Santo André, funciona desde o começo deste ano o telecentro equipado em parceria com os ministérios da Cultura e das Comunicações. São 10 máquinas, incluindo um computador adaptado para portadores de necessidades especiais.

Em Mauá há dois telecentros para a comunidade. Um deles funciona no Green Plaza Shopping, no Centro da cidade; o outro está no Jardim Zaíra e é fruto de parceria com o governo estadual por meio do programa de inclusão digital Acessa SP. Outra opção no município é o Centro de Inclusão Digital, que opera dentro da Câmara de Vereadores das 9h às 16h.

Para o professor da UFABC (Universidade Federal do ABC), Sérgio Amadeu da Silveira, especialista em Estado, Sociedade e Políticas Públicas, a proliferação de espaços para utilização livre da internet desperta o interesse intelectual nos usuários. “É uma ferramenta de autonomia cultural, política e econômica”, destacou.

O especialista considera que há necessidade de ampliação de pontos coletivos de acesso. “A inclusão digital precisa ser vista como uma política de Estado, pois hoje o que existe são políticas de governo que dependem de quem está ocupando determinado cargo no momento”, avaliou.

Rede sem fio ganha espaço - Além de locais como telecentros e bibliotecas, a ampliação da rede de internet sem fio (wireless), comum em locais como aeroportos, começa a entrar em discussão e a ganhar espaço no ABCD. Na região central de Ribeirão Pires, a rede wireless já está disponível desde 2008. Na época, foram investidos R$ 140 mil, com funcionamento na Vila Doce e na praça central.

Em São Caetano, onde a internet gratuita já está disponível no Ponto Digital e na Estação Jovem, a ampliação da rede wireless está em estudo pela administração municipal para áreas como o Parque Chico Mendes e a praça Di Thiene.

Enquanto a rede sem fio não ganha as ruas do ABCD, o serviço já é disponibilizado gratuitamente em locais como o restaurante São Judas, em São Bernardo, e no Grand Plaza Shopping, em Santo André, que possui rede wi-fi em sua Praça de Alimentação. O usuário precisa realizar cadastro na primeira vez que for utilizar, o que possibilita que o internauta seja detectado em casos como de pedofilia.

Por Rosângela Dias - ABCD Maior
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