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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/09/2010 | Informática
Intel diz que nova geração de chips chegará no início de 2011
Diminuir o consumo de energia, aumentar a conectividade entre dispositivos eletrônicos e dar mais ênfase à segurança. Esses foram os pilares da computação segundo Paul Ottelini, presidente da Intel, na fala que abriu o IDF (Intel Developer Forum), evento de tecnologia da companhia, que teve início nesta segunda-feira (14) às 9h de San Francisco, EUA (12h no horário de Brasília).

Os processadores Sandy Bridge, da Intel, começarão a ser distribuídos em grandes quantidades no início de 2011, dando início à nova geração da chips da líder do setor em sua mais recente empreitada no mercado de processadores especializados de gráficos.

O presidente-executivo, Paul Otellini, disse nesta segunda-feira esperar que em 2011 as vendas de computadores sejam novamente puxadas pelos mercados emergentes, como a China, depois da empresa ter alertado sobre uma demanda por computadores mais fraca do que a esperada em mercados desenvolvidos.

Em agosto, a Intel alertou que a receita no terceiro trimestre pode ficar aquém do estimado em mais de US$ 1 bilhão, fomentando dúvidas sobre a força da recuperação do setor de tecnologia.

No momento, a companhia aposta no Sandy Bridge, que segundo ela combina capacidade maior de processamento gráfico com poder de processamento central. O objetivo é ganhar espaço entre os fabricantes e consumidores no ano que vem.

O novo chip da companhia foi testado ao vivo pelo executivo. A segunda geração dos processadores Intel Core mostrou-se extremamente veloz na execução de games e renderização de fotos e vídeos em uma competição com seu antecessor.

Alguns críticos ponderam, porém, que o novo chip da Intel não satisfará os usuários mais exigentes, como usuários de videogames, um público disposto a gastar centenas de dólares somente em placas aceleradoras de gráficos. Esse mercado é atualmente dominado pela NVIDIA e pela grande concorrente da Intel, a AMD, por via da ATI Technologies.

Multifuncional

Otellini abriu o evento para uma platéia lotada e apresentou um vídeo para dar ênfase à mudança de à proliferação cada vez maior de dispositivos inteligentes. "É tempo de tirar o chip da caixa", dizia o vídeo, que mostrava o chip da Intel sendo utilizado nos mais diversos equipamentos eletrônicos além dos PCs, como celulares, tablets e até carros.

Com a quantidade de equipamentos conectados, aumenta o tempo que as pessoas passam on-line e, por consequência, as ameaças, segundo o executivo. "A nossa aposta é em uma combinação de software e hardware para tornar a experiência mais segura para o usuário", disse Ottelini.

A estratégia casa com a recente aquisição da McAffe, empresa de segurança virtual, pela Intel, por US$ 7,7 bilhões de dólares no mês passado.

David Perlmutter, vice-presidente da Intel, disse que são 1 bilhão de transistores dentro do novo processador. Para efeito de comparação, em 2004, no Pentium 4, existiam apenas 10 milhões deles. D disse que num futuro próximo a capacidade dos processadores Intel poderá superar a quantidade de neurônios que os seres humanos têm no cérebro. O chip deve chegar ao mercado no início de 2011.

As ações da Intel subiam 2,7% nesta tarde, enquanto o índice Nasdaq tinha ganho de 1,5%.

O jornalista viajou a convite da Intel.

Por Alexandre Orrico - Enviado Especial a San Francisco / Folha Online
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