DATA DA PUBLICAÇÃO 16/03/2017 | Cidade
Integração entre trens e ônibus de Mauá permanece suspensa
Suspensa desde 9 de março do ano passado por falta de pagamento, a integração entre o transporte coletivo de Mauá e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) permanece sem previsão para possível retorno do benefício aos usuários.
Embora o Paço mauaense já tenha regularizado no fim do ano passado seus débitos junto à companhia estadual, na ordem de R$ 1,054 milhão, e ter o nome excluído do Cadin (Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal), burocracia relacionada ao encerramento do Termo de Compromisso e Responsabilidade anterior tem comprometido negociações de novo acordo entre município e Estado.
Assinado por representantes da companhia estadual, Prefeitura de Mauá e a PK9 Tecnologia e Serviços Ltda, empresa responsável à época pelo sistema de bilhetagem, o documento anterior, embora esteja suspenso, permanece parado na Prefeitura de Mauá no aguardo de assinaturas para formalizar seu término. Segundo a CPTM, sem o encerramento deste termo não é possível assinar um novo convênio com a companhia para a retomada da integração.
A expectativa inicial era a de que o documento estivesse formalmente encerrado desde o fim do ano passado. No entanto, a PK9 ainda não se dispôs a assinar o termo.
Na prática, como a empresa prestava serviço para a Prefeitura de Mauá, cabe à administração dialogar com representantes da PK9 a assinatura do documento. No entanto, segundo a CPTM, desde o ano passado ambos os lados seguem sem posicionamento oficial sobre o tema.
Procurados pelo Diário para comentar o assunto, tanto o Paço mauaense como representantes da PK9 não retornaram até o fechamento desta edição.
INTEGRAÇÃO
Lançada em setembro de 2014, a integração dos dois sistemas era feita por meio do bilhete eletrônico SIM (Sistema Integrado Mauá). A partir do benefício, o usuário que fizesse baldeação na estação ferroviária do Centro de Mauá teria desconto de R$ 0,50 por viagem. A estimativa da Prefeitura era a de que o serviço aumentasse em até 30% o fluxo de passageiros. No entanto, com a interrupção do benefício, a projeção do Paço não se concretizou.
Com custo estimado de R$ 8,30 (por viagem) para utilizar os dois serviços, muitos usuários têm recorrido ao sistema de transporte intermunicipal com o objetivo de reduzir custo. “Moro na Vila Mercedes e prefiro utilizar o Eaosa, que pago R$ 6, a pegar duas conduções e pagar mais caro. Hoje R$ 2 fazem diferença não apenas para mim como para o meu patrão”, relata a doméstica Paula Ramos, 47 anos.
Na Estação Mauá da CPTM, embora catracas destinadas à integração permaneçam na área de embarque, faixas expostas na parada alertam sobre a suspensão do serviço. “É um absurdo eles terem tirado algo que era vantagem para nós, usuários”, critica o ajudante geral João Batista de Nunes, 54.
Antes mesmo da suspensão do benefício, a integração do transporte municipal de Mauá e a CPTM já era alvo de críticas por parte de usuários. Isso porque a ideia inicial era a de que o serviço fosse estendido para as outras duas estações ferroviárias da cidade (Capuava e Guapituba). Entretanto, a administração não cumpriu a promessa.
Embora o Paço mauaense já tenha regularizado no fim do ano passado seus débitos junto à companhia estadual, na ordem de R$ 1,054 milhão, e ter o nome excluído do Cadin (Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal), burocracia relacionada ao encerramento do Termo de Compromisso e Responsabilidade anterior tem comprometido negociações de novo acordo entre município e Estado.
Assinado por representantes da companhia estadual, Prefeitura de Mauá e a PK9 Tecnologia e Serviços Ltda, empresa responsável à época pelo sistema de bilhetagem, o documento anterior, embora esteja suspenso, permanece parado na Prefeitura de Mauá no aguardo de assinaturas para formalizar seu término. Segundo a CPTM, sem o encerramento deste termo não é possível assinar um novo convênio com a companhia para a retomada da integração.
A expectativa inicial era a de que o documento estivesse formalmente encerrado desde o fim do ano passado. No entanto, a PK9 ainda não se dispôs a assinar o termo.
Na prática, como a empresa prestava serviço para a Prefeitura de Mauá, cabe à administração dialogar com representantes da PK9 a assinatura do documento. No entanto, segundo a CPTM, desde o ano passado ambos os lados seguem sem posicionamento oficial sobre o tema.
Procurados pelo Diário para comentar o assunto, tanto o Paço mauaense como representantes da PK9 não retornaram até o fechamento desta edição.
INTEGRAÇÃO
Lançada em setembro de 2014, a integração dos dois sistemas era feita por meio do bilhete eletrônico SIM (Sistema Integrado Mauá). A partir do benefício, o usuário que fizesse baldeação na estação ferroviária do Centro de Mauá teria desconto de R$ 0,50 por viagem. A estimativa da Prefeitura era a de que o serviço aumentasse em até 30% o fluxo de passageiros. No entanto, com a interrupção do benefício, a projeção do Paço não se concretizou.
Com custo estimado de R$ 8,30 (por viagem) para utilizar os dois serviços, muitos usuários têm recorrido ao sistema de transporte intermunicipal com o objetivo de reduzir custo. “Moro na Vila Mercedes e prefiro utilizar o Eaosa, que pago R$ 6, a pegar duas conduções e pagar mais caro. Hoje R$ 2 fazem diferença não apenas para mim como para o meu patrão”, relata a doméstica Paula Ramos, 47 anos.
Na Estação Mauá da CPTM, embora catracas destinadas à integração permaneçam na área de embarque, faixas expostas na parada alertam sobre a suspensão do serviço. “É um absurdo eles terem tirado algo que era vantagem para nós, usuários”, critica o ajudante geral João Batista de Nunes, 54.
Antes mesmo da suspensão do benefício, a integração do transporte municipal de Mauá e a CPTM já era alvo de críticas por parte de usuários. Isso porque a ideia inicial era a de que o serviço fosse estendido para as outras duas estações ferroviárias da cidade (Capuava e Guapituba). Entretanto, a administração não cumpriu a promessa.
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