DATA DA PUBLICAÇÃO 02/02/2008 | Cidade
INSS não sabe como melhorar perícias médicas
Durante visita a quatro postos de atendimento da Previdência Social no Grande ABC, nesta sexta-feira, o ministro Luiz Marinho admitiu que o trabalho dos peritos-médicos têm sido bastante insatisfatório, mas não apresentou nenhuma solução de curto prazo que possa amenizar o sofrimento e a indignação de milhões de segurados de todo o País.
Marinho passou pelas agências de Diadema, São Bernardo, Santo André e Mauá. Em São Bernardo ele chegou a acompanhar uma perícia que durou menos tempo do que teria de levar segundo as normas do INSS.
A questão é que vários peritos procuram fazer o trabalho mais rapidamente de forma a terminar o atendimento mais cedo e, assim, poderem ir embora antes do horário.
“O perito é contratado para trabalhar oito horas por dia. Nesse tempo, ele tem de fazer 24 perícias com duração de 20 minutos cada. Mas constatamos que é comum eles fazerem as perícias em dez minutos e irem embora mais cedo”, afirmou.
“Não estou discutindo o procedimento médico. Se é possível periciar em dez minutos, então vamos encaixar mais gente no dia. Não dá para o perito receber por oito horas e trabalhar apenas quatro e ainda deixar muita gente sem atendimento”.
O ministro, no entanto, não soube dizer o que pode ser feito de imediato para obrigar os peritos a cumprirem as diretrizes do instituto.
“Nós vamos rediscutir todo esse aspecto do gerenciamento das agendas. Evidentemente que os profissionais não gostam, que a associação dos peritos não gosta, os sindicatos também não, mas é um debate que temos de fazer”.
Câmeras - Sugestões para melhorar a qualidade do atendimento e das perícias não faltam. O próprio ministro falou sobre a possibilidade de instalar câmeras nas salas de perícia para que o INSS possa acompanhar os acontecimentos e, assim, saber quem tem razão, perito ou segurado.
Mas como a instalação de câmeras também depende de um estudo jurídico para saber se o sistema de monitoramento está ou não dentro da lei, resta aos segurados aguardarem a finalização dos debates que ainda não têm data e hora marcadas para acontecer.
Marinho passou pelas agências de Diadema, São Bernardo, Santo André e Mauá. Em São Bernardo ele chegou a acompanhar uma perícia que durou menos tempo do que teria de levar segundo as normas do INSS.
A questão é que vários peritos procuram fazer o trabalho mais rapidamente de forma a terminar o atendimento mais cedo e, assim, poderem ir embora antes do horário.
“O perito é contratado para trabalhar oito horas por dia. Nesse tempo, ele tem de fazer 24 perícias com duração de 20 minutos cada. Mas constatamos que é comum eles fazerem as perícias em dez minutos e irem embora mais cedo”, afirmou.
“Não estou discutindo o procedimento médico. Se é possível periciar em dez minutos, então vamos encaixar mais gente no dia. Não dá para o perito receber por oito horas e trabalhar apenas quatro e ainda deixar muita gente sem atendimento”.
O ministro, no entanto, não soube dizer o que pode ser feito de imediato para obrigar os peritos a cumprirem as diretrizes do instituto.
“Nós vamos rediscutir todo esse aspecto do gerenciamento das agendas. Evidentemente que os profissionais não gostam, que a associação dos peritos não gosta, os sindicatos também não, mas é um debate que temos de fazer”.
Câmeras - Sugestões para melhorar a qualidade do atendimento e das perícias não faltam. O próprio ministro falou sobre a possibilidade de instalar câmeras nas salas de perícia para que o INSS possa acompanhar os acontecimentos e, assim, saber quem tem razão, perito ou segurado.
Mas como a instalação de câmeras também depende de um estudo jurídico para saber se o sistema de monitoramento está ou não dentro da lei, resta aos segurados aguardarem a finalização dos debates que ainda não têm data e hora marcadas para acontecer.
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