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Inmetro define regras para uso do sistema Isofix nas cadeirinhas
DATA DA PUBLICAÇÃO 17/01/2014 | Veículos
Inmetro define regras para uso do sistema Isofix nas cadeirinhas
Órgão passará a certificar produtos desse tipo, comuns no exterior.

Cadeirinhas que usam somente o cinto de segurança continuam liberadas.


O Inmetro divulgou nesta quinta-feira (16) as regras para certificação de cadeirinhas infantis que utilizam Isofix. Trata-se de um sistema mais simples e rápido de instalação que é usado principalmente na Europa e nos Estados Unidos (onde é chamado de LATCH). Ele, no entanto, requer que o carro saia de fábrica com os encaixes necessários para receber a cadeirinha.

Segundo o instituto, atualmente há cinco modelos com Isofix no mercado brasileiro. E apenas 5% dos carros à venda no país são compatíveis com esse sistema.

Atualmente, a venda de cadeirinhas com Isofix é permitida no Brasil desde que o produto tenha também a fixação por meio de cinto de segurança, que é obrigatória. Mas elas não têm o certificado do Inmetro, que passará a aprovar esses tanto esses produtos quando os que possuem somente o Isofix para fixação.

Cadeirinha 'comum' continua valendo
O Inmetro explica que a inclusão do Isofix entre os tipos de cadeirinhas certificadas não o torna obrigatório: dispositivos com o sistema tradicional, de encaixe pelo cinto de segurança, poderão continuar a ser vendidos. É obrigatório que cadeirinhas comercializadas tenham instruções em português. No site do Inmetro é possível pesquisar os produtos certificados.

Como é o sistema
Na prática, o Isofix é um sistema de fixação rápida para as cadeirinhas. Ele exige pontos de ancoragem específicos, tanto no veículo quanto na cadeirinha. Segundo estudo do Inmetro, ele prende melhor o produto e, com isso, aumenta a segurança das crianças.

O sistema é composto por dois pontos de fixação na base da cadeirinha ou do bebê-conforto que se encaixam a dois pontos no veículo, localizados no vão entre o assento e o encosto do banco traseiro.

Um terceiro ponto no carro se liga a uma espécie de gancho da cadeirinha, evitando que o dispositivo se movimente. Esse ponto pode estar no assoalho, na parte de trás do encosto ou na lateral do carro (na mesma área de onde saem os cintos de segurança).

Exigências
Para receber a certificação, as cadeirinhas com Isofix deverão passar por uma bateria que inclui 17 testes, como ensaios de corrosão, resistência do fecho, facilidade de ajuste e dispositivos de travamento. Entre as exigências está a de impedir a queda da criança em caso de capotagem.

Quando o veículo estiver em posição invertida, a cabeça da criança também não poderá mover-se mais do que 30 centímetros na posição original, em relação ao automóvel. Em caso de impacto, nenhum componente da cadeirinha poderá penetrar no abdômen da criança.

Os fabricantes de cadeirinhas que contam com o Isofix terão um prazo, que ainda será estabelecido, de seis a 12 meses para se adequar às novas regras. Caso as novas especificações não sejam cumpridas, as empresas estão sujeitas às penalidades previstas na lei.

Por G1, em São Paulo
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