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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/08/2013 | Economia
Indústria lidera contratações na Região em junho
Indústria lidera contratações na Região em junho Indústria criou mais vagas em junho e sinaliza retomada no segmento. Foto: Adonis Guerra
Indústria criou mais vagas em junho e sinaliza retomada no segmento. Foto: Adonis Guerra
Destaque para o segmento metalmecânico que gerou 14 mil novas vagas, aumento de 8,7% sobre maio

O setor industrial do ABCD gerou, na média, 5 mil novos postos de trabalho no mês de junho em comparação com maio deste ano, crescimento de 1,7%. O destaque ficou por conta do segmento metal-mecânico que, sozinho, abriu 14 mil vagas, aumento de 8,7% sobre o mesmo período.

É o que aponta a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) em parceria com o Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), divulgada nesta quarta-feira (31/7) na sede do Consórcio Intermunicipal Grande ABC.

O coordenador da Pesquisa pela Fundação Seade, Alexandre Loloian, explica que junho costuma ser um mês de retomada da atividade econômica. Essa pode ser a razão do bom desempenho da indústria local. “Acredito que isso seja bom indicativo do nível de ocupação na indústria. Difícil dizer se haverá continuidade, mas os sinais indicam a manutenção dessa recuperação dos níveis de emprego”, afirmou Loloian.

Serviços – Na contramão da indústria, o setor de serviços foi responsável por tornar a média geral da PED negativa, ao eliminar, em junho, 41 mil postos de trabalho, redução de 6,2% na comparação com maio. O desempenho do segmento comercial também deixou a desejar com retração de 1,8% ou menos 4 mil vagas de emprego.

Uma hipótese para o fenômeno é que a inflação dos serviços nos últimos anos tem sido mais alta do que a dos outros setores. “Isso fez muita gente diminuir o consumo com lazer, hospedagem, esporte, refeição, etc. Outra hipótese é o aumento do crédito imobiliário. Quem contrai uma dívida de longo prazo costuma reduzir gastos”.

Na média geral, que envolve indústria, comércio e serviços, a taxa de desemprego no ABCD sofreu pequena oscilação ao passar de 10,6% em maio para 10,9% em junho. Com isso, o contigente de desempregados é estimado em 150 mil pessoas, mil a mais do que no mês anterior.

Brasil – No conjunto das sete regiões metropolitanas do País pesquisadas pelo Seade / Dieese, a taxa de desemprego recuou, em junho, passando de 11,2% em maio para 10,9% da PEA (População Economicamente Ativa), em junho.

O contigente de desempregados nestas áreas é estimado em 2,4 milhões de pessoas. Houve estabilidade em São Paulo, Distrito Federal, Fortaleza e Porto Alegre e diminuição em Belo Horizonte (de 7,4% para 6,7%), em Salvador (de 19,7% para 19,1%) e Recife (12,9% para 12,5%).

Por Marcelo de Paula - ABCD Maior
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