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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/07/2009 | Economia
Indústria é contra redução de jornada semanal
A aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que prevê redução de jornada semanal - de 44 para 40 horas, sem corte nos salários - pela comissão especial da Câmara no dia 30, suscitou o debate entre empresas e sindicatos.

Do lado patronal, a alegação é que a medida - que deve ser votada pela Câmara em agosto - poderá provocar retração no crescimento industrial do País. Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a proposta só eleva os custos da produção em todas as empresas, atividades e regiões do País.

Para a entidade, a medida não é eficaz, especialmente neste momento, em que a economia brasileira enfrenta os efeitos nefastos da recessão mundial.

Segundo a CNI, a redução de jornada compromete a competitividade e o impacto será ainda maior nas micro e pequenas empresas, que não terão condições de absorver ou repassar os custos provocados pela medida.

Empregos - Para os representantes de sindicatos, que lutam pela aprovação da PEC há 14 anos, o principal objetivo da redução de jornada é a qualidade de vida do trabalhador.

"Precisamos proporcionar bem-estar, com isso todos ganham. O trabalhador satisfeito produz mais. Além disso, o aporte tecnológico desenvolvido no País nas últimas décadas possibilita que a produção não seja prejudicada", destacou o presidente da CUT-SP (Central Única dos Trabalhadores do Estado de São Paulo), Adi dos Santos.

Outro ponto citado como fundamental por sindicalistas é a criação de empregos. Estudos apontam que cerca de 2,2 milhões de postos seriam gerados com a aprovação da PEC.

"Por isso a emenda também prevê aumento do valor da hora extra de 50% para 75%. É uma forma de driblar as empresas que pensam em não contratar e explorar o trabalhador", explicou Valmir Marques da Silva, o Biro-Biro, presidente da FEM (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos).

A CNI afirmou que a criação de empregos depende de diversos fatores, como investimentos na produção, aumento do consumo e crescimento sustentado.

A confederação afirmou que apoia a livre negociação para a possível redução da jornada. Segundo a entidade, acordos negociados conforme as possibilidades de empregados e empregadores já garantem a diversas categorias profissionais jornadas menores que as 44 horas semanais estabelecidas na Constituição.

Por Michele Loureiro - Diário do Grande ABC
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