DATA DA PUBLICAÇÃO 29/05/2014 | Economia
Indústria dispensa 14 mil empregados
Foto: Arquivo/DGABC
A indústria da transformação dispensou 14 mil trabalhadores moradores do Grande ABC em abril, passando de contingente de 336 mil para 322 mil. Isso significa que, com base na média salarial real, a economia da região perdeu, aproximadamente, R$ 33 milhões no mês passado.
O setor foi o de maior influência para o avanço da taxa de desemprego do Grande ABC, de 11,1% em março, para 11,2% em abril. As sete cidades passaram a ter 159 mil desempregados, contra 158 no fim do primeiro trimestre deste ano.
Os dados constam na PED ABC (Pesquisa de Emprego e Desemprego do Grande ABC), publicados ontem pela Fundação Seade em parceria com o Dieese.
A pesquisa apresenta o mercado de trabalho da região por meio de questionários aplicados em 600 famílias. São considerados tanto empregos com carteira assinada quanto informais, autônomos e desempregados. Pelo estudo, estima-se que 20% dos entrevistados trabalhem fora da região.
Coordenador do Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo, Sandro Maskio disse que o resultado da indústria da transformação é ruim e vai de acordo com outros indicadores que já apresentavam situação de queda no emprego e maus resultados.
O técnico da Fundação Seade e coordenador da PED, Alexandre Loloian, observou que o resultado teve muita influência do cenário econômico desacelerado, da guerra das empresas contra os produtos importados e também pelas incertezas dos empresários.
Loloian observou ainda que a indústria metal-mecânica, que na região conta com as autopeças e as montadoras, teve grande influência no resultado geral do setor. Ao todo, 7.000 trabalhadores moradores da região foram dispensados do segmento, passando de contingente de 182 mil para 175 mil.
O comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas dispensou 2.000 trabalhadores, encerrando abril com 196 mil empregados.
E o setor de serviços fez o peso positivo do mercado de trabalho contratando 10 mil pessoas e encerrando o mês com 661 mil. Desta maneira, apresentou a PED, o número de ocupados moradores da região passou de 1,257 milhão para 1,262 milhão.
O setor foi o de maior influência para o avanço da taxa de desemprego do Grande ABC, de 11,1% em março, para 11,2% em abril. As sete cidades passaram a ter 159 mil desempregados, contra 158 no fim do primeiro trimestre deste ano.
Os dados constam na PED ABC (Pesquisa de Emprego e Desemprego do Grande ABC), publicados ontem pela Fundação Seade em parceria com o Dieese.
A pesquisa apresenta o mercado de trabalho da região por meio de questionários aplicados em 600 famílias. São considerados tanto empregos com carteira assinada quanto informais, autônomos e desempregados. Pelo estudo, estima-se que 20% dos entrevistados trabalhem fora da região.
Coordenador do Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo, Sandro Maskio disse que o resultado da indústria da transformação é ruim e vai de acordo com outros indicadores que já apresentavam situação de queda no emprego e maus resultados.
O técnico da Fundação Seade e coordenador da PED, Alexandre Loloian, observou que o resultado teve muita influência do cenário econômico desacelerado, da guerra das empresas contra os produtos importados e também pelas incertezas dos empresários.
Loloian observou ainda que a indústria metal-mecânica, que na região conta com as autopeças e as montadoras, teve grande influência no resultado geral do setor. Ao todo, 7.000 trabalhadores moradores da região foram dispensados do segmento, passando de contingente de 182 mil para 175 mil.
O comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas dispensou 2.000 trabalhadores, encerrando abril com 196 mil empregados.
E o setor de serviços fez o peso positivo do mercado de trabalho contratando 10 mil pessoas e encerrando o mês com 661 mil. Desta maneira, apresentou a PED, o número de ocupados moradores da região passou de 1,257 milhão para 1,262 milhão.
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