NOTÍCIA ANTERIOR
Nasa vende computadores velhos com dados sigilosos
PRÓXIMA NOTÍCIA
Notebook resistente a pisada de Elefante chega ao Brasil por R$ 10 mil
DATA DA PUBLICAÇÃO 10/12/2010 | Informática
Indústria de PCs vive guerra de preços no Brasil
O mercado brasileiro de computadores deve encerrar o ano com 13,5 milhões de máquinas vendidas, alta de 20% sobre 2009, segundo a consultoria IT Data.

O aumento no volume pode parecer motivo de comemoração, mas, em cifras, a situação é diferente. Apesar do crescimento em unidades, o faturamento subirá apenas 4%, a R$ 20 bilhões. "Os preços estão baixos e as margens também caíram", diz Ivair Rodrigues, da IT Data.

Quarto maior mercado do mundo em PCs, atrás apenas de EUA, China e Alemanha, o Brasil vive uma pressão grande por preços. Há 12 meses, um notebook custava em média R$ 2.036.

Hoje, é vendido por R$ 1.695.

A queda no preço reflete em boa dose a valorização do real, que contribuiu para baratear os componentes, mas espelha principalmente a guerra de estratégias.

Negociações maciças com varejistas e compras internacionais de componentes que trazem ganho de escala estão entre alguns dos fatores que desencadearam uma batalha de preços.

"Há uma busca desenfreada por consumidores, o que exagerou a competição", diz Helio Rotenberg, presidente da Positivo Informática.

Aperto das margens

Entre os especialistas, a impressão é que o movimento de preços agressivos tenha sido desencadeado pela Acer no Natal de 2009. A empresa ganhou participação principalmente em notebooks e forçou o aperto das margens, estimativas apontam recuo de até 67%. Nos meses seguintes, houve a alternância na liderança de mercado.

Parte da estratégia da HP, que assumiu a ponta em portáteis no terceiro trimestre, envolveu a negociação com a rede varejista Walmart, que, segundo a Folha apurou, incluiu 110 mil notebooks negociados pela matriz.

Já a tática da Positivo foi rever custos operacionais e de produção e lançar um notebook a R$ 999 com tela LED em parceria com as Casas Bahia. O movimento, porém, impactou o Ebitda (lucro antes do pagamento de impostos, juros, amortizações e depreciações).

O indicador, que mede a geração de recursos, caiu 65,5%, para R$ 25,5 milhões, e a margem encolheu de 9,3% para 3,6%.

"Reorganizamos custos para reagir à competição, mas isso aconteceu à custa de margem e participação de mercado", afirma.

Entre os analistas, a sensação é de baixa generalizada das margens, o que não é saudável para o setor.

Por Camila Fusco - Folha Online, São Paulo
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Informática
19/09/2018 | Grupo Renault Nissan terá sistema operacional Android em seus carros
18/09/2018 | A corrida para a criação do computador mais poderoso da história
11/06/2018 | Google tira ovos de emoji de salada para agradar veganos
As mais lidas de Informática
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7690 dias no ar.