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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/03/2012 | Economia
Indústria de móveis espera medidas do governo
Indústria de móveis espera medidas do governo   Indústria de Móveis do ABCD já se enquadram no simples nacional com menor tributação. Foto: Andris Bovo
Indústria de Móveis do ABCD já se enquadram no simples nacional com menor tributação. Foto: Andris Bovo
Proposta de desoneração tem pouco impacto para as empresas do setor na Região, diz presidente do SimABC

A indústria de móveis do País espera do governo federal medidas para tornar o setor mais competitivo. A primeira ação deverá ser adotada até o fim de março e será a redução da cobrança da contribuição previdenciária para empresas deste segmento.

Nesta quinta-feira (15/03), representantes do setor de móveis e do Ministério da Fazenda se reuniram para discutir algumas possibilidades de ações. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deve anunciar nos próximos dias a nova alíquota a ser cobrada, que deverá ser de um por cento incidente sobre a folha de pagamento das empresas, em substituição ao percentual de 1,5 por cento em vigor na proposta de desoneração divulgada no plano Brasil Maior.

O presidente da Abimovel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), José Diaz Fernandez, explicou que a medida deve pesar menos no bolso dos empresários e deverá tornar a indústria mais competitiva. “ Os impostos no Brasil são altos, por isso, diminuir um pouco o custo trabalhista é um avanço. Não temos mensurado ainda o quanto essa redução representará em valores no total. Mas temos o exemplo de um polo moveleiro em uma cidade do sul do País, em que as 200 empresas economizarão por ano cerca de R$ 8mil com essa desoneração, explicou”.

Com a desoneração, a expectativa é de que o setor tenha mais competitividade e repasse o beneficio ao consumidor. “No preço final dos produtos estão embutidos todos os custos, inclusive os tributários. Pagando menos em imposto, o empresário tem como abaixar esse preço, e assim as pessoas devem consumir mais”, disse Fernandez.

Mas, o setor enfrenta diversas dificuldades, principalmente com as importações. De acordo com o presidente da entidade, em 2011 as importações foram 22% maiores do que em 2010. Enquanto as exportações no mesmo período diminuíram 3,3%. “Nas importações aumentaram as vendas de mobiliário para escritórios e a maioria de empresas asiáticas. Vamos ter outras reuniões com o governo para adotar outras medidas e já elaboramos algumas sugestões”.

Para o presidente da Abimovel, a redução do IPI para os móveis é uma boa alternativa. “Assim como o governo fez com a linha branca, poderá fazer com o nosso setor, já que muitas lojas vendem móveis e eletros. Essa redução para linha branca acabou influenciando nas vendas de móveis, já que os eletros estão com preços atrativos e a população preferiu aproveitar e, no lugar de comprar um sofá, uma mesa, optou por uma geladeira, um fogão”.

Outra medida seria o Programa Minha Casa, Minha Vida incluir o setor de móveis. A sugestão é criar uma linha de crédito especial para pessoas de baixa renda, já incluídas no programa habitacional do governo federal para facilitar a compra dos móveis.

Atualmente, o País tem 18.500 fábricas, que empregam 267 mil empregos diretos. A estimativa é que o setor tenha ainda o triplo de trabalhadores indiretos.

A reunião também envolveu o setor têxtil, já que alguns problemas são semelhantes entre os segmentos. Porém, a desoneração para o têxtil deverá ser entre 0,8 e 1 por cento. Também participaram da reunião o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e o secretário de Política Econômica, Márcio Holland.

ABCD
O presidente da SimABC (Sindicato da Indústria de Móveis do ABC), Hermes Soncini, explicou que a desoneração não beneficiará muito as indústrias da Região, já que a maioria são de micros a médias empresas e que estão enquadradas no formato do simples nacional e com isso a tributação geral é menor. “Essa desenoração beneficiará mais as grandes empresas, que não é muito a característica do ABCD. Mas, a medida é excelente, qualquer diminuição tributária torna o setor mais competitivo”.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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