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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/11/2014 | Economia
Indústria de confecção do ABCD quer aumentar vendas aqui
Indústria de confecção do ABCD quer aumentar vendas aqui Região tem boa produção, porém pouco conhecida. Foto: Rodrigo Pinto
Região tem boa produção, porém pouco conhecida. Foto: Rodrigo Pinto
APL Têxtil cria cadastro para reunir fabricantes locais para atrair mais negócios na Região

Os fabricantes de roupas do ABCD querem aumentar a visibilidade e atrair novos negócios para suas empresas por meio de um catálogo desenvolvido para os integrantes do APL (Arranjo Produtivo Local) Têxtil de São Bernardo. A ferramenta foi divulgada na manhã desta segunda-feira (10/11) pela Prefeitura do município ao grupo de empresários participantes. APL é a reunião do poder público, universidades, empresas e trabalhadores para discutir alternativasd de desenvolvimento.

O catálogo virtual tem como objetivo reunir as empresas atuantes na Região para facilitar o contato com os shoppings, associações comerciais, sindicatos e empresas interessadas na produção que pode ser encontrada localmente. “A intenção é aproximar a oferta da demanda, uma vez que há dificuldade de um lojista saber que há produtores vizinhos e acaba buscando por empresas na Capital. Esse material é de constante atualização e em breve estará acessível no site da prefeitura”, disse Jefferson da Conceição, secretário de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo.

Esse reconhecimento da produção local vem sendo trabalhado em outros setores como o de ferramentaria e químico o que leva à apresentação no próximo mês de um cadastro geral das indústrias presentes nas sete cidades. O empresário Mário Manuel dos Santos Freitas Alves gostaria de inverter a relação de consumidores da marca atualmente concentrada em 80% na Capital.

“Me parece que as pessoas da Região não valorizam o que é produzido aqui e preferem trazer de fora onde muitas vezes é utilizada de mão de obra escrava para diminuir o valor final do produto”, apontou o produtor com fábrica no bairro Assunção, em São Bernardo. O cadastro está em http://goo.gl/GfHxOf

Incentivo financeiro – Ainda na reunião desta segunda-feira, o grupo do APL Têxtil foi contemplado com novo convênio com a Caixa para ampliar o número de micro e pequenos empresários com acesso a linhas de financiamento mais baratas. Até o momento apenas associados ao Sindroupas (Sindicato da Indústria do Vestuário Masculino de São Paulo) eram beneficiadas e, com o novo acordo, empresários ligados ao Sindvest (Sindicato da Indústria do Vestuário Feminino e Infanto-Juvenil) também podem solicitar o crédito necessário com juros menores.

De acordo com a gerente regional do banco, Erica Quiaratto Marcolini, os empresários terão acesso a linhas mais atrativas com juros de 0,83% ao mês para capital de giro de até R$ 100 mil e prazo de pagamento em até 24 meses, com isenção de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). “A mesma linha para um cliente que não é associado do APL tem taxa de juros de 1,5% ao mês para capital de giro de até R$ 30 mil e prazo de pagamento de um ano com impostos”, destacou.

Desde 2004 a Caixa oferece crédito acessível específico para APLs, sendo que no ABCD 9 dos 12 grupos já são contemplados e utilizaram mais de R$ 6 milhões para dinamizar os negócios.

Incentivo à qualificação – Para o próximo ano estão previstas transformações nos cursos oferecidos na Região para o setor têxtil. Na unidade do Senai Almirante Tamandaré, em São Bernardo, o cronograma de aulas foi definido para as qualificações técnicas em controle de qualidade em vestuário, costura em máquina reta overloque e costureiro eclético. A primeira turma está prevista para iniciar em 12 de janeiro com 16 alunos cada. Os cursos têm duração variada de 40, 160 e 200 horas.

Para os interessados em formação superior, a FEI (Faculdade de Engenharia Industrial) está em processo de reformulação do curso de engenharia têxtil para se adaptar ao mercado. “Queremos abrir as certificações por módulos desenvolvidos pelos alunos, pois os cursos de engenharia são longos e dessa forma o profissional não fica preso para aprender algo pontual que necessita”, disse Camilla Borelli, coordenadora da área na Universidade.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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