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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/03/2014 | Economia
Indústria causa redução no saldo de vagas da região
Indústria causa redução no saldo de vagas da região Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Foto: Claudinei Plaza/DGABC
O mercado de trabalho do Grande ABC reduziu seu número de postos de trabalho formais (com registro em carteira) em 275 empregos no primeiro bimestre. Parte deste resultado se deve à queda no saldo de vagas da indústria da transformação em 1.435 trabalhadores.

Somente em fevereiro, o setor industrial reduziu o quadro de funcionários em 1.017 registros. E apresentou o pior desempenho do mês, tendo em vista que o saldo de vagas totais para as sete cidades aumentou em 2.452 empregos.

O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) publicou ontem os resultados por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

A pesquisa considera apenas os postos de trabalho formais na região. E mostra a diferença entre o número de admitidos e demitidos.

Para chegar aos resultados do Grande ABC, o MTE coleta as informações de emprego direto com as empresas que estão instaladas nas sete cidades.

CENÁRIO - O emprego na indústria tem apresentado retração, principalmente pelas incertezas dos empresários em relação às perspectivas de negócios, impulsionada pelo cenário de desaceleração econômica formado em 2013, avaliou o primeiro vice-diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) regional São Bernardo, Mauro Miaguti.

É também reflexo da alta carga tributária que as empresas têm enfrentado, mesmo com o ajuste do câmbio, que ainda não tem favorecido a competição das companhias brasileiras contra os itens comprados de outros países, agregou o professor de Economia Volney Gouveia, que ministra aulas na FSA (Fundação Santo André), USCS (Univerisdade Municipal de São Caetano) e Universidade Anhembi Morumbi. “Aqui na região, principalmente, as empresas que fornecem para o setor automotivo têm sofrido com os produtos importados. Os chineses, por exemplo, têm custo entre duas ou três vezes menor do que os nacionais”, explicou Miaguti, com uma das justificativas para que a indústria tenha diminuído o número de vagas no primeiro bimestre.

SERVIÇOS - Por outro lado, o setor de serviços, que tem impulsionado a economia em todo o País, destacou Gouveia, não fez muito diferente na região e ampliou o número de vagas.

Em fevereiro, foram gerados mais 2.331 postos de trabalho nesse segmento, o que acabou resultando em saldo positivo de 1.200 empregos com carteira no primeiro bimestre.

A construção civil também apresentou saldo positivo no mês passado com 985 vagas. Desta maneira, atingiu o melhor resultado do bimestre, acrescentando mais 1.497 funcionários.

FIM DE ANO - O comércio continua com o processo de dispensa dos trabalhadores temporários que foram recrutados para atender a população no período de fim de ano. Segundo os dados do Caged, houve redução do saldo de vagas em 49 postos em fevereiro. No primeiro bimestre, com impulso do resultado de janeiro, o setor acumula redução de 1.809 vagas.

Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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