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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/04/2009 | Internacional
Índia, a maior democracia do mundo, vai às urnas
A Índia, a maior democracia do mundo com 714 milhões de eleitores, afetada pela crise econômica mundial e o terrorismo do sudeste asiático, celebra nesta quinta-feira em 15 estados e dois territórios o início de eleições legislativas que vão durar um mês.

Um total de 143 milhões de eleitores estão registrados para comparecer às urnas em 124 circunscrições de 15 estados e dois territórios do norte, leste e sul, algumas delas afetadas pela extrema pobreza ou por insurreições maoístas, islamitas ou de tribos locais.

Chamada de "maior exercício democrático do mundo", a eleição acontecerá em cinco fases, até 13 de maio. Nas votações, os indianos elegerão 543 deputados da Assembleia do Povo, que representa os 28 estados e sete territórios da União Indiana.

O país de 1,17 bilhão de habitantes tem 828 mil locais de votação, de Mumbai até a fronteira birmanesa e a Caxemira, no norte, passando pelo extremo sul de Kerala, vigiados por 6,1 milhões de policiais, soldados e observadores civis.

No mapa político ultradividido, nem o Partido do Congresso de Singh - presidido por Sonia Gandhi, a influente herdeira da dinastia Nehru-Gandhi e seu filho Rahul - nem a oposição de direita nacionalista hindu do Partido do Povo Indiano (BJP) de Lal Krishna Advani, 81 anos, conseguirão eleger deputados suficientes para govrnar sozinhos.

Em uma Índia totalmente fragmentada, o primeiro-ministro Manmohan Singh, um sikh de 76 anos que dirige uma coalizão de centro-esquerda, encarna a mistura de etnias e castas de um país que tem 18 línguas oficiais e forma a sociedade mais complexa do planeta.

Em 62 anos de independência, a Índia se transformou em uma potência nuclear e na 10ª maior economia mundial, apesar das desigualdades sociais e das tensões religiosas entre hindus (80,5%), muçulmanos (13,5%), cristãos (2,3%) e sikhs (1,9%).

Os resultados, que serão conhecidos em 16 de maio, são incertos, mas podem desembocar em um governo de coalizão formado por alianças posteriores às eleições puramente circunstanciais e sem coerência ideológica entre partidos nacionais e formações regionais.

Por Diário Online - AFP
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